POLÍTICA

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Gaeco cumpre mandados em São João do Ivaí

Da Redação

| Edição de 25 de junho de 2024 | Atualizado em 25 de junho de 2024
Imagem descritiva da notícia Gaeco cumpre mandados em São João do Ivaí

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MPPR) deflagrou na manhã desta terça-feira uma operação em São João do Ivaí. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da prefeitura e em outros locais ainda não divulgados. Prefeita vê cunho pessoal na operação.

O Ministério Público do Paraná cumpriu sete mandados de busca e apreensão na Operação Grigori, que apura possíveis irregularidades em contratações realizadas pelo Município de São João do Ivaí. A suspeita é de enriquecimento ilícito de agentes políticos, familiares destes e pessoa jurídica privada, a partir do desvio de recursos públicos.

As investigações, que tramitam sob sigilo, são conduzidas pela Promotoria de Justiça de São João do Ivaí. As ordens judiciais, expedidas pela Vara da Fazenda Pública da Comarca, foram cumpridas pelo Gaeco em endereços relacionados aos alvos das investigações, sendo um deles a Prefeitura.

Segundo o Gaeco, é apurada a ocorrência de possíveis contratações, pelo Executivo Municipal de São João do Ivaí, de pessoas sem concurso público e de empresas sem licitação ou outras formas de contratação previstas em lei (processo seletivo simplificado e inexigibilidade de licitação, entre outros).

A prefeita de São João do Ivaí, Carla Suzi Emerenciano (União Brasil), disse à reportagem do TNOnline que não foi alvo desta operação, no entanto, ela enxerga uma ação de cunho pessoal.

“Eu avalio essa ação como algo de caráter eleitoreiro, para tentar denegrir a minha imagem, mesmo que isso não me envolva diretamente. Eu não fui alvo da investigação, eles não me procuraram, não fizeram perguntas, nem vieram à minha casa. Eu vejo que é uma questão bastante particular, visto que esse promotor que conduziu a operação, que é da nossa comarca, se declara impedido das ações que interferem o meu principal opositor político por ter foro íntimo com essa pessoa. Vejo que assim ele passa a ser parcial contra a minha pessoa”, disse.

Os documentos levados pelo Gaeco, segundo a prefeita, já estariam disponíveis no Portal da Transparência. (DA REDAÇÃO)