O presidente do Diretório Estadual do PL, deputado federal Fernando Giacobo, que tem origem nas regiões Sudoeste e Oeste do Paraná, voltou a circular no Vale do Ivaí nesta semana para agradecer a votação que o ajudou a conquistar o sexto mandato seguido na Câmara Federal. Mais do que agradecer, Giacobo acena aos prefeitos e líderes políticos da região com a possibilidade de incluir emendas nas áreas de educação e saúde já para o orçamento de 2023, que vai ser discutido em novembro, logo após a definição do segundo turno das eleições.
Giacobo, que não esconde a meta de tentar uma vaga ao Senado Federal já nas próximas eleições – quando o Estado terá duas vagas em disputa – explica que vem aproveitando o giro estadual de agradecimento para prospectar demandas onde possa atuar. Na região do Vale do Ivaí, Giacobo sinaliza com a possibilidade de emendas para as áreas de educação, de saúde e também na área de agricultura, principalmente para a criação de consórcios intermunicipais para os serviços de inspeção de produtos de origem animal (os selos Sisbi), de programas de fomento da agricultura familiar e da criação de associações ou pequenas cooperativas para organizar a comercialização conjunta da produção.
“Já estou trabalhando nisso, prospectando as demandas para ver onde posso ajudar a região em suas lutas pelo desenvolvimento”, afirma. “Me coloco à disposição dos prefeitos da região para desenvolvermos projetos e ações conjuntas. Quero conhecer quais são os nós que impedem o desenvolvimento regional, como na área de logística, de transporte, a ligação entre as cidades e infraestrutura. Ver onde estão os gargalos para poder ajudar, de Brasília, a desatar esses nós”, explica o deputado.
O deputado afirma que pretende trabalhar para ver o que pode ser feito ainda nesse ano, referindo-se aos debates sobre o orçamento federal de 2023, que acontecem em novembro. “Quero incluir o Vale do Ivaí. Por isso estou ouvindo lideranças para que possamos ver o que fazer ainda neste ano, nos debates sobre orçamento. Quero trabalhar nisso já”, afirma.(CLAUDEMIR HAUPTMANN)