POLÍTICA

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Justiça Eleitoral aceita denúncia contra deputado federal Ricardo Barros

DA REDAÇÃO

| Edição de 25 de novembro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Justiça Eleitoral no Paraná aceitou denúncia e colocou o deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, e outras quatro pessoas no banco dos réus em razão de suposto esquema de pagamento de propinas e lavagem de dinheiro envolvendo contratos da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

De acordo com as investigações, Barros teria recebido R$ 5 milhões para ‘influenciar nos interesses’ da Copel e ‘auxiliar’ na negociação de duas empresas do setor de energia eólica da Galvão Engenharia. Os pagamentos teriam ocorrido tanto em espécie quanto em doações eleitorais direcionadas ao Partido Progressista.
As apurações indicam ainda que o esquema teria ocorrido entre 2011 e 2014, quando Barros era Secretário Estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul no governo de Beto Richa. Barros também foi ministro da Saúde do governo Temer, além de prefeito de Maringá.
As investigações que culminaram na denúncia oferecida pela Promotoria paranaense tiveram início a partir da remessa de peças por parte do Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2019, decorrentes da colaboração premiada fechada de Jean Alberto Luscher Castro e Eduardo de Queiroz Galvão no bojo da Operação Lava Jato.
Em nota, o parlamentar nega todas as acusações, garantindo que a denúncia não se sustenta. “Repudio o ativismo político do MP, o vazamento de informações sigilosas e a criminalização das doações oficiais. Provarei mais uma vez a minha boa fé, como já provei em outras acusações do Ministério Público”, afirmou Barros. (ESTADÃO CONTEÚDO)