POLÍTICA

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Justiça exige pagamento de dívida de 2011 pela Prefeitura de Apucarana

DA REDAÇÃO

| Edição de 12 de agosto de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, foi surpreendido ontem com o recebimento de uma intimação para pagamento imediato de mais uma dívida do município. Com o valor de R$ 314 mil, a pendência é referente ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de servidores da saúde pública de Apucarana, que deveria ter sido recolhido no ano de 2011, no mandato do prefeito João Carlos de Oliveira.

Conforme relata o prefeito Junior da Femac, a gestão Beto Preto já pagou cerca de R$ 120 milhões em dívidas – principalmente precatórios - que foram herdadas de mandatos anteriores a 2013. “E, além de arcar com essas dívidas, em sete anos e meio dessa gestão todos os encargos trabalhistas dos servidores passaram a ser recolhidos rigorosamente em dia. Importante lembrar que, ao mesmo tempo, os salários do funcionalismo também foi pago em dia”, comenta o prefeito. 
Segundo ele, em meio à pandemia, o município precisa se desdobrar para pagar mais essa dívida. “Ficamos indignados com essa situação porque, obviamente, era obrigação do gestor da época pagar esse valor referente ao FGTS”, crítica Junior.
Infelizmente – argumenta o prefeito -, houve um tempo na Prefeitura de Apucarana em que não se recolhia o que é de direito dos servidores públicos. “Até para receber licença-prêmio, o servidor se via obrigado a ingressar na Justiça para receber. A partir de 2013, isso tudo ficou para trás”, assinala Junior da Femac, reiterando que, anteriormente, havia um descontrole total na máquina pública.