POLÍTICA

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Justiça nega pedido de liberdade para vereador de Arapongas, suspeito de agredir mulheres

DA REDAÇÃO

| Edição de 23 de fevereiro de 2022 | Atualizado em 17 de março de 2022

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A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou nesta terça-feira pedido de habeas corpus e manteve a prisão do vereador de Arapongas, Paulo César Araújo (DEM), popular Pastor do Mercado. O parlamentar é suspeito de agredir três mulheres, entre elas uma idosa, e está preso desde 31 de janeiro preventivamente na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL).

A defesa do vereador informou que impetrou o habeas corpus na segunda-feira (21) e ontem houve a decisão. “Provavelmente será marcado um julgamento para decidir o mérito do pedido do habeas corpus. Estamos alegando que não há razão para mantê-lo preso, pois trata-se de réu primário, não tem antecedentes criminais, é vereador, comerciante e não está ameaçando ou constrangendo ninguém. Vamos aguardar o julgamento do mérito da Primeira Câmara de Curitiba”, disse o advogado Sérgio Luiz Barroso.
Barroso disse que a principal preocupação da defesa é tirar o vereador da cadeia e afirma ter plena convicção que seu cliente será absolvido. “Ele não praticou as agressões e se não fosse vereador sequer estaria preso”, afirmou.
De acordo com o advogado Sérgio Luiz Barroso, Araújo é sócio de uma das vítimas em um empreendimento do setor de transportes. A segunda vítima seria mãe da referida sócia. No total, o vereador é suspeito de agredir três mulheres, incluindo uma idosa, de 62 anos, que sofreu várias lesões no braço e precisou passar por cirurgia. O ato violento aconteceu no dia 24/01/2022. Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram agredidas em datas diferentes, e uma delas teria fraturado o nariz. O processo corre em sigilo.
A Câmara de Arapongas instalou uma Comissão Processante (CP) no dia 7 de fevereiro para apurar a conduta do vereador. A CP tem 90 dias para concluir os trabalhos e dar seu parecer pela cassação ou não do vereador. (CINDY SANTOS)