POLÍTICA

min de leitura - #

Ministro é exonerado e presidente da Petrobras vai ser substituído

Da Redação

| Edição de 28 de março de 2022 | Atualizado em 28 de março de 2022
Milton Ribeiro entregou carta de demissão ao presidente da República
Milton Ribeiro entregou carta de demissão ao presidente da República

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, entregou nesta segunda-feira o cargo ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O ministro está sendo investigado por suspeita de envolvimento com pastores que cobravam propina para intermediar recursos para escolas.

Em carta ao presidente do Brasil, Milton disse que as reportagens revelando corrupção na sua Pasta “provocaram uma grande transformação em sua vida”. Afirmou ainda que uma pessoa próxima a ele “poderia estar cometendo atos irregulares”, e, dessa forma, “devem ser investigados com profundidade”.

O pedido de demissão ocorre no mesmo dia em que o Estadão revelou que em evento do MEC foram distribuídas Bíblias com fotos do ministro, que para especialistas ato pode ser enquadrado como crime. A derrocada do ministro começou no dia 18 deste mês, após publicação da primeira reportagem do Estadão sobre o gabinete paralelo no gabinete de Ribeiro com atuação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

Quem deve assumir o MEC no lugar de Ribeiro é o secretário-executivo Victor Godoy Veiga, mas de forma interina.

PETROBRAS

O governo federal anunciou nesta segunda-feira que substituirá o general da reserva Joaquim Silva e Luna na presidência da Petrobras. Para a vaga, o Ministério de Minas e Energia decidiu indicar Adriano Pires, fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

A mudança precisa ser confirmada pela assembleia-geral dos acionistas da estatal. A próxima reunião está marcada para 13 de abril.

Segundo o material divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, se a decisão for confirmada pelos acionistas, Joaquim Silva e Luna deixará a cadeia de comando da petroleira: o nome dele não aparece na composição prevista para o conselho de administração da Petrobras.

Até a confirmação das decisões na assembleia, no entanto, Silva e Luna segue no comando da Petrobras – a menos que decida pedir para deixar o cargo nos próximos dias.