O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do relatório enviado pela Polícia Federal (PF) referente ao caso das joias sauditas nesta segunda-feira. Na última quinta-feira, a PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 11 por associação criminosa, entre eles o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-secretário de comunicação Fábio Wajngarten e o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef.
Segundo a PF, há a possibilidade de que os valores arrecadados com a venda ilícita de presentes do acervo público brasileiro tenham sido usados para custear as despesas do ex-presidente durante sua estadia nos Estados Unidos. Ainda de acordo com a Polícia Federal, o valor das joias dadas ao governo Bolsonaro correspondem a R$6,8 milhões.
O ex-chefe do Executivo foi indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. De acordo com as regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros devem ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), uma vez que pertencem à Presidência e não àquele no cargo de presidente. (DAS AGÊNCIAS)