POLÍTICA

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Na avaliação de governo, Lula ataca gestão do seu antecessor

Da Redação

| Edição de 10 de abril de 2023 | Atualizado em 10 de abril de 2023
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Em reunião com ministros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu a solenidade de celebração dos 100 dias de governo no Palácio do Planalto atacando a gestão do seu antecessor. Entre a apresentação do balanço das entregas do governo e um discurso favorável às camadas mais pobres do País, Lula disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou recursos da União de maneira sem precedentes na campanha eleitoral do ano passado “na perspectiva de perpetuar o fascismo no País”.

Ao se contrapor a Bolsonaro, Lula destacou o papel da Presidência na reação institucional à tentativa de golpe no dia 8 de janeiro. O presidente disse que o ocorrido “não foi um gesto qualquer”, pois foi “uma tentativa de golpe feita com a maior desfaçatez, feita por um grupo de reacionários, fascistas, e de extrema direita que não queria deixar o poder” em referência a Bolsonaro e seus aliados.

O marco dos 100 dias de governo Lula foi veiculado nas redes oficiais do Palácio da Planalto sob o slogan “O Brasil Voltou”, o mesmo usado durante a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB), que é acusado repetidas vezes pela militância petista de ter conspirado para aplicar um golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment realizado em 2016.

O terceiro mandato de Lula foi marcado nesses 100 primeiros dias pelo relançamento de programas sociais símbolos das gestões petistas na presidência, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, que ganharam novas regras e ampliaram a faixa de cobertura. Lula também investiu na retomada do Mais Médicos, criado durante o mandato de Dilma.

No rol de iniciativas recicladas pelo governo consta ainda o Programa Nacional de Segurança e Cidadania (Pronasci), do primeiro mandato de Lula, e a promessa de um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que marcou a segunda passagem de Lula pelo Palácio do Planalto pelo investimento vultoso em obras de infraestrutura, mas que em diversas cidades do País deixou o legado de construções inacabadas.