O prefeito de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda Filho (PSD), é o entrevistado deste sábado da série “De Olho na Cidade”, programa que será levado ao ar às 16 horas no site TNOnline. Em seu segundo mandato consecutivo no comando da Prefeitura, Takeda fala das ações desenvolvidas pela administração municipal em 2021 e o que está planejado para o decorrer deste 2022.
Segundo o prefeito, 2021 foi um ano cheio de turbulências e bastante atípico por conta da pandemia do coronavírus, que afetou um grande número de pessoas e levou muitas delas à morte. No entanto, em relação à administração pública de modo geral, foi um ano bom graças à toda equipe da Prefeitura e do Legislativo Municipal, com apoio dos deputados federais e estaduais que auxiliam o Município, além da atuação direta do governador Ratinho Junior e do secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, e demais secretários de governo.
Conforme assinala, no ano passado foi possível executar muitas obras, como calçadões, campo de futebol, reforma de escolas, de unidades básicas de saúde, contratação de mais profissionais de saúde, pavimentação asfáltica e sinalização, além de todo um planejamento que foi elaborado para este e os anos seguintes.
No entanto, Takeda alerta que, apesar de todo um planejamento e organização no âmbito da administração municipal, 2022 será um ano de grandes desafios, tendo em vista um grande volume de precatórios que vão chegar para a Prefeitura no decorrer deste ano, ainda decorrentes questões judiciais que vêm de administrações anteriores à sua.
Takeda informa que já pagou mais de R$ 1 milhão de precatórios na gestão passada e em 2021, porém ainda existem mais de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões que estão chegando para ser liquidados ainda neste mandato. Conforme assinala, são ações antigas de 2005, 2008 e 2009 que poderiam ter sido negociadas naquela época, mas não foram, e agora a gestão atual terá que arcar com recursos livres do Município.
Além disso, Takeda cita um outro problema para este ano, que é a questão do fim do contrato de concessão de rodovias pedagiadas, que afeta significativamente a receita de Marilândia do Sul e de outros municípios do Paraná.
Segundo ele, Marilândia do Sul vai deixar de arrecadar em torno de R$ 2 milhões em ISS (Imposto Sobre Serviços) neste ano por conta do fim do pedágio. “Em função da perda de arrecadação, este será um ano difícil e desafiador para Marilândia do Sul, mas vamos driblar essa situação para não deixar a administração ser afetada”, assinala.
“De nossa parte, a população pode esperar compromisso, empenho e dedicação para melhorar a vida dos moradores, pois vamos fazer o possível para que Marilândia do Sul se torne cada vez melhor”, promete. (COM TNONLINE)