Um número pequeno de pessoas participou domingo à tarde, em Apucarana, de manifestação pedindo o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). O evento reuniu os principais organizadores da manifestação, entre eles Fernando Felipetto, André Romagnolli, Armando Gracioli, Maria Marcato e Carolina Scarpellini.
Fernando Felipetto, no entanto, não considera que o movimento tem perdido força. “Isso já era esperado, porque a manifestação de hoje é apenas um aquecimento para outros protestos que virão na sequência”, disse Felipetto.
O advogado Armando Gracioli, por sua vez, lamentou a baixa adesão e criticou aqueles que preferem ficar acomodados em casa. Segundo ele, é preciso que os brasileiros se levantem e lutem para derrubar este que ele considera “governo da mentira e da corrupção”. “Ou fazemos mudança já, ou o comunismo será implantado neste País”, alertou Graciolli.
O ex-prefeito Voldimir Mirão Maistrovicz (DEM) também defendeu a necessidade de os cidadãos brasileiros se manifestarem a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Não podemos nos omitir, temos que lutar para que este nosso País chegue à normalidade política e econômica”, declarou.
Durante a manifestação, o movimento “Cristãos pelo Brasil” apresentou a carta “Declaração de Apucarana”, através da qual convoca o povo a encarar de frente seu destino.
Diz trecho da carta que “quando a tirania graceja impune; quando os costumes, tradições e espiritualidade do povo são desrespeitados; quando a liberdade é ameaçada; quando a injustiça é praticada e chamada de justiça por causa das ideologias mais perversas; quando a própria existência e sobrevivência material do povo é ameaçada pelas vontades dos líderes; quando os governantes e representantes eleitos se tornam algozes e tiranos, neste momento tornam-se justas a revolta e a insubmissão”.