O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, deu nesta segunda-feira prazo de cinco dias, a partir da notificação, para que o Governo do Paraná preste informações sobre o pedido de Cida Borghetti (PP) para receber a aposentadoria especial de ex-governadora. Vale lembrar que o Palácio Iguaçu já negou por duas vezes a concessão do benefício, a mais recente delas, no mês passado.
A ação impetrada pela defesa da ex-governadora foi distribuída primeiro para o ministro Edson Fachin, que se declarou impedido, e depois para as mãos da ministra Cármen Lúcia para, enfim, cair com Gilmar Mendes. Aliás, este era um pedido da defesa de Cida, capitaneada por Diego Campos, genro dela. O advogado sustenta que Gilmar Mendes é prevento, já que julgou ações semelhantes.
Na ação, Diego Campos sustenta a legitimidade da aposentadoria da sogra, de quase R$ 36 mil mensais, já que ela requereu o benefício antes da mudança da lei proposta pelo atual governador Ratinho Junior (PSD). Portanto, ela teria o mesmo direito do ex-governador Beto Richa (PSDB) que recebe a aposentadoria especial.
Após as explicações do Governo do Paraná, Gilmar Mendes vai decidir se Cida Borghetti tem ou não direito de receber a polpuda aposentadoria especial de quase R$ 36 mil - ela que ficou como governadora do Estado por nove meses, de abril de 2018 a 31 de dezembro do mesmo ano. (DA REDAÇÃO)