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Esporte, inteligência emocional e o poder do recomeço

Da Redação

| Edição de 13 de junho de 2024 | Atualizado em 13 de junho de 2024

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Como diria o velho ditado: “A boa filha a casa torna”. Já que o maridão terá que se ausentar por um período, nada melhor do que retornar ao que muito me enche de felicidade, que é escrever e discutir sobre a vida, em seus grandes e pequenos atos. E já que estamos em um ano olímpico, sendo, inclusive, tema de gincana desta semana, resolvi escrever sobre o esporte e os recomeços, tal qual este que agora se dá nesta coluna. O que é a vida, se não um jogo que não queremos que acabe?

No dinâmico mundo do esporte, a vitória e a derrota se entrelaçam em uma dança constante, desafiando atletas a encontrarem equilíbrio e força interior. Além das habilidades físicas, o que frequentemente diferencia um grande atleta é a inteligência emocional – a capacidade de compreender, controlar e expressar emoções de maneira saudável e eficaz. Esse componente psicológico é crucial não apenas para a performance, mas para enfrentar as inevitáveis adversidades e recomeços que o esporte impõe.

A inteligência emocional no esporte se manifesta na habilidade de manter a calma sob pressão, de se motivar após uma derrota e de mostrar empatia e colaboração com os companheiros de equipe. Atletas emocionalmente inteligentes sabem que cada falha é uma oportunidade de aprendizado. Em vez de serem derrotados pelo fracasso, eles o utilizam como combustível para crescer e melhorar. Essa mentalidade resiliente é o que torna o recomeço uma experiência transformadora.

Recomeçar no esporte não é simplesmente retornar ao ponto de partida, mas é embarcar em um novo caminho com a sabedoria adquirida das experiências passadas. É sobre reavaliar estratégias, redefinir objetivos e, principalmente, acreditar no próprio potencial. Histórias inspiradoras de atletas que superaram lesões graves, derrotas devastadoras ou até mesmo crises pessoais são um testemunho do poder do recomeço. Elas nos lembram que o verdadeiro sucesso não está na ausência de falhas, mas na capacidade de se levantar e seguir em frente, mais forte e mais determinado.

Para a sociedade, essas histórias são um farol de esperança. Elas nos mostram que, assim como no esporte, na vida também enfrentamos altos e baixos, e que a inteligência emocional é uma ferramenta vital para navegar esses desafios. O recomeço, seja ele em uma nova temporada, após uma lesão ou mesmo em uma nova fase da vida, é uma chance de reescrever a própria narrativa com coragem e determinação.

Portanto, o esporte nos ensina que recomeçar é um ato de bravura. É reconhecer as próprias fraquezas, aceitar os próprios erros e, acima de tudo, acreditar na capacidade de transformação. Cada novo começo carrega em si a promessa de novas conquistas e a certeza de que, com inteligência emocional e resiliência, somos capazes de alcançar qualquer objetivo. Que possamos, inspirados pelo exemplo dos atletas, encarar nossos próprios desafios com a mesma determinação e coragem, sempre prontos para recomeçar, quantas vezes for necessário.

Esse tem como pano de fundo o esporte, mas trata do cotidiano, das pequenas e grandes lutas, vitórias e derrotas. Recomeçar é ter uma segunda chance, e que bom que todo dia que nasce é uma ficha a mais no fliperama da vida. E para você, que busca respostas para o tesouro (sim, tem uma mensagem escondida de gincana), a Fênix é o exemplo de recomeço, e ainda está lá como teatro, mas era no Ópera que tudo começou.