Após encerrar janeiro com saldo negativo, o mercado de trabalho formal de Apucarana reagiu e fechou janeiro com 419 postos com carteira assinada. O saldo - diferença entre as admissões e demissões - corresponde 46% das 902 vagas geradas em 29 municípios da região e coloca município entre as cidades do Paraná com melhor desempenho no período. Os dados são do Cadastro de Empregados e desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência divulgados ontem.
No comparativo com fevereiro do ano passado, Apucarana criou 91 postos de trabalho a mais neste ano, um crescimento de quase 28% ante as 328 vagas. A indústria foi a atividade econômica com maior número de postos ocupados (173), seguida pelo setor de serviços (163), construção civil (60), comércio (21) e agropecuária (2).
O bom desempenho também coloca Apucarana em terceiro lugar na geração de empregos com carteira assinada na macrorregião norte do Paraná, atrás apenas de Londrina (1.721) e Maringá (1.099). A nível estadual, o município ocupa a 11ª posição na geração de empregos com carteira assinada. O resultado positivo foi destacado pelo prefeito Júnior da Femac. “Agradecemos o setor produtivo e os empreendedores apucaranenses que investem e geram os empregos formais na cidade”, enalteceu, acrescentando que a economia local é forte e diversificada.
O secretário de Indústria, Comércio e Emprego, Edison Estrope, lembra que a cidade mantém, de forma constante, a compra e oferta gratuita de cursos de qualificação para trabalhadores. “Essa política contribui para garantir maior empregabilidade aos trabalhadores que aproveitam a oferta de cursos”, assinala Estrope.
REGIÃO
A região criou 902 postos de trabalho em fevereiro, a maior parte no setor de serviços (339), seguido pela indústria (261), comércio (199), construção (86) e agropecuária (17). Depois de Apucarana, o segundo maior gerador de empregos formais foi Ivaiporã com 97 postos ocupados em fevereiro. O setor de serviços lidera a geração de empregos com 39 vagas, seguido pelo comércio (33), construção (12), indústria (7) e agropecuária (6).
Cambira ficou na terceira posição com 69 postos de trabalho, a maioria criada na indústria (56) 11 no comércio e 2 no setor de serviços. O segundo maior município da região, Arapongas, recuou na geração de empregos. Em janeiro o município registrou saldo de 277 vagas. Em fevereiro, entretanto, foram 55 postos formais de trabalho. Apesar do recuo, Arapongas fechou com saldo positivo, o que não aconteceu em fevereiro do ano passado quando o município perdeu 77 postos.
Paraná é o 3º estado em geração de empregos
Paraná terminou o mês de fevereiro com um saldo positivo de 24.081 empregos com carteira assinada. O resultado faz do Estado o mais bem colocado da região Sul e o terceiro do Brasil, com um crescimento de mais de 250% em relação ao saldo de janeiro, quando houve a abertura de 6.792 vagas de trabalho formal.
Em nível nacional, o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, estados mais populosos, que tiveram um saldo de 65.356 e 29.983 vagas, respectivamente. A terceira posição ocupada pelo Estado é melhor do que a de fevereiro de 2022, mês em que o Paraná foi o quarto do Brasil em número total de vagas abertas. O País encerrou o mês com saldo de 241.785 vagas – o Paraná representou quase 10% do total.
O setor de serviços foi o responsável pelo maior número de vagas abertas em fevereiro, com 16.997.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou o resultado estadual, que, segundo ele, está diretamente ligado à estratégia do Governo do Estado para a atração de novos investimentos. “O Paraná já teve um resultado positivo em janeiro e agora em fevereiro é o terceiro estado do Brasil em contratações com carteira assinada, o que demonstra a força do Estado, o crescimento econômico e o volume de empresas que estão se instalando aqui”, afirmou.