Em Apucarana, as quatro parcelas do benefício depositadas pelo Governo Federal somam um total de R$ 84,7 milhões. O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acia) Jayme Leonel, afirma que o complemento serviu como alento ao comércio durante a crise gerada pela pandemia. “Ajudou bastante e alcançou um grande público que necessita desse auxílio. Como é disponibilizado em parcelas, ajudou o comércio a atravessar essa época difícil da pandemia”, assinala Leonel.
Conforme dados do Ministério da Cidadania, Apucarana tem 36,2 mil pessoas cadastradas sendo 3,4 mil beneficiadas por meio do Programa Bolsa Família, 8 mil por meio do cadastro único e 24,8 mil que solicitaram o subsídio pelo aplicativo da Caixa Econômica Federal. No entanto, ainda existem pessoas que não conseguiram receber o subsídio como é o caso da trabalhadora autônoma Denise Aparecida Stoco, 54 anos. Ela começará a receber o auxílio emergencial a partir setembro. “Será ótimo porque sou autônoma e vivo da venda de roupas. Não tenho outra renda e moro sozinha, não tenho nenhuma ajuda”, afirma.
Denise conta que trabalhava registrada como empregada doméstica, mas foi dispensada em dezembro do ano passado. Ela recebia seguro desemprego, o que atrapalhou o cadastro no auxílio emergencial. “Não estavam aprovando meu cadastro. Mas graças a Deus vou conseguir receber, porque preciso muito”, afirma.