Um estudo recém-concluído por equipe técnica da Secretaria de Obras indica que falta pavimentar 6,61 quilômetros das vias urbanas de Apucarana. Esse número é equivalente a 0,98% do total de 669,89 quilômetros de ruas existentes na cidade. A meta para os próximos meses é pavimentar pequenos trechos de ruas que simplesmente foram esquecidos em gestões anteriores.
O secretário de obras, engenheiro Herivelto Moreno, revela que são trechos curtos de 200 a 300 metros de extensão, deixados para trás em bairros como o Jardim esperança, Vila Regina e Jardim Capanema. “Atendendo orientação do prefeito Junior da Femac, vamos planejar um pacote de pequenas obras para, gradativamente, asfaltar esses pequenos trechos, onde os moradores ainda sofrem com o pó e a lama”, anuncia Moreno.
O engenheiro Lembra que nesta gestão, a partir de 2013, foram asfaltados vários bairros da cidade. “Em alguns locais a população esperou por 30 anos a chegada do asfalto. Já em outros como o Jardim Milani a demora foi de 43 anos”, lembra o secretário.
Herivelto Moreno, que é engenheiro de carreira no Município, diz que com o ex-prefeito Beto Preto e o atual Junior da Femac, Apucarana avançou muito em drenagem e pavimentação. “Importante ressaltar que em Apucarana, em função de seu relevo mais acidentado, em muitos locais a implantação de galerias pluviais fica mais caro do que a pavimentação”, assinala.
Para os moradores do último grande bairro da cidade, que não tinha sequer uma única rua asfaltada, a espera acabou neste ano. É o Jardim Santiago, cujas obras foram concluídas há três meses. Também foram pavimentados os seguintes bairros nos últimos anos: Colonial, Santos Dumont, Recanto Mundo Novo, Marissol, Kaori Nakayama, Novo Horizonte e Parque Industrial Norte. Além de mais vinte e dois trechos de interligações de bairros, dentro do Programa Interbairros, criado para otimizar a mobilidade urbana, reduzindo distâncias entre as diversas regiões de Apucarana.
Conforme pondera o engenheiro, o conceito desta gestão na área de infra estrutura urbana, é de que o Município está resgatando uma dívida social com todas as comunidades que esperavam pela drenagem e asfalto. “A pavimentação está sendo levada a todos setores, sem a emissão de carnês e cobrança de custo”, frisa Moreno.
O secretário de obras Herivelto Moreno relata ainda que foram executados 13 quilômetros de asfalto de boa qualidade (Concreto Betuminoso Usinado a Quente-CBUQ) sobre trechos de calçamento com paralelepípedos. “Este tipo de calçamento gera problemas com deslocamentos de pedras e também muitos ruídos na circulação de veículos”, justifica.