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Emplacamentos de veículos novos aumentam 19,5% na região em 2022

Da Redação

| Edição de 21 de janeiro de 2023 | Atualizado em 21 de janeiro de 2023
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O total de emplacamentos de veículos novos - um termômetro em relação às vendas de carro zero km - aumentou 19,5%, em média, nos três principais municípios da região em 2022 na comparação com o ano anterior. Foram 7.100 registros contra 5.941 no período em Apucarana, Arapongas e Ivaiporã, segundo dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR).

Apucarana registrou o maior aumento percentual de novos emplacamentos. Foram 2.823 no ano passado contra 2.159 em 2021, uma alta de 30,7%. Arapongas também registrou um bom desempenho. Foram 3.512 veículos registrados no município contra 2.870 no período anterior (aumento de 22,3%). 

Das três maiores cidades da região, apenas Ivaiporã fechou 2022 com saldo negativo. Foram 765 primeiros emplacamentos em 2022 contra 912 em 2021, uma redução na ordem de 16,1%. 

O resultado da região vai na contramão do país, que fechou 2022 com queda nas vendas pelo terceiro ano seguido. A retração chegou a 0,7% no ano passado na comparação com 2021, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). 

Gerente da concessionária da Volkswagen em Apucarana, Cássio Gabriel Batista da Silva afirma que os bons resultados de 2022 na região são reflexo da retomada da produção de veículos após a pandemia de covid-19. “Houve uma maior disponibilidade de modelos na comparação com ano anterior, quando houve problemas na produção por conta da falta de peças e componentes, principalmente de semicondutores”, explica. 

O início de 2023, entretanto, preocupa. Segundo o gerente, a indefinição do cenário econômico com a mudança de governo provocou queda nas vendas nas primeiras semanas do ano. “Esperamos que a situação comece a melhorar a partir de agora, mas essa queda nas vendas vem ocorrendo em praticamente todas as marcas”, assinala. 

A aposta da concessionária para retomar as vendas é o lançamento de novos modelos nos próximos meses. “Estamos confiantes na reação do mercado após uma primeira quinzena de janeiro difícil”, completa.