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Fogo atinge 30 mil m² de área no Parque da Raposa

Da Redação

| Edição de 02 de julho de 2024 | Atualizado em 02 de julho de 2024
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Cerca de trinta mil metros quadrados – o equivalente a 3,6 campos de futebol – de área de vegetação do Parque da Raposa, uma das principais unidades de conservação de Apucarana arderam em mais um incêndio ambiental. Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o fogo atingiu uma área de reflorestamento com diversas mudas de árvores nativas. A fumaça da queimada atingiu uma série de bairros da zona norte na manhã de ontem.

O secretário de Meio Ambiente, Sérgio Bobig afirma que não há informações sobre quem teria iniciado esse incêndio, mas acredita-se que a causa seja humana. Segundo ele, o mais provável é que o fogo tenha começado em uma área de campo. Outra suspeita é que pescadores que frequentam o lago na madrugada para driblar a fiscalização tenham feito uma fogueira. 

“Estamos vendo um cenário de destruição. Infelizmente existem pessoas que não tem o mínimo escrúpulo para atear fogo em mato”, disse. A Prefeitura estima que uma área de 10 mil metros quadrados tenha se ser reflorestada novamente. “Nesse ponto as plantas estavam mais jovens e não devem resistir”, comenta.

Segundo Bobig, a  quantidade de denúncias de incêndios ambientais disparou nos últimos dias. No entanto, a secretaria tem dificuldades de coibir o comportamento. “As pessoas denunciam o fogo, mas não o causador, desta forma é impossível identificar os autores e tomar providências”, afirma. Neste ano, segundo ele, nenhuma multa foi lavrada pela secretaria por atear fogo em vegetação, ato classificado como crime ambiental.

Bobig faz um apelo para que as pessoas não causem incêndios ambientais e que também denunciem esse crime às autoridades. “Eu peço à população que não ateie fogo, pois a fumaça atinge toda a cidade, prejudica a qualidade do ar de toda a população. E se alguém ver uma pessoa ateando fogo, comunique as autoridades”, salienta acrescentando que a ‘cultura do fogo’ precisa ser alvo de conscientização. “Não dá mais para aceitar esse comportamento de usar fogo para ‘limpar’ terrenos ou queimar lixo”, comenta.

FOTO: JAIR FERREIRA/BELA FACCE