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Fogos de artifícios exigem cuidados

Cindy Annielli

| Edição de 30 de dezembro de 2015 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Falta apenas um dia para a chegada do ano novo e a procura por fogos de artifícios em lojas especializadas continua intensa. Em Apucarana, a empresa autorizada para comércio de artefatos calcula que as vendas às vésperas do réveillon representam 80% de tudo o que é vendido o ano inteiro.

Imagem ilustrativa da imagem Fogos de artifícios exigem cuidados

"É a melhor época para vender fogos de artifício", destaca a proprietária da ABC Fogos, Roseli Gomes. A empresária avalia que a comemoração provoca grande impulso nas vendas do setor porque o show de luzes é uma tradição mundialmente conhecida e faz parte do rito de confraternização para a transição do ano velho para o novo. "Essa é a época muito mais movimentada em relação outros dias do ano justamente porque se formou uma tradição de queima de fogos, que está atrelada as comemorações. Quem não tem costume e presencia um show pirotécnico sempre acaba se interessando e acaba procurando a loja para comprar o produto", assinala.

Contudo, para que a festa aconteça sem dissabores é essencial cumprir as orientações de segurança. "É muito importante escolher uma loja especializada com pessoas prontas para orientar sobre a forma de uso e sempre siga as instruções da embalagem, e use sempre o suporte", orienta. "Quando usados corretamente, fogos não causam acidentes", acrescenta.

O uso inadequado de fogos de artifício pode causar desde queimaduras até mutilações, alerta o tenente Luciano Alberto Souza Camilo, do Corpo de Bombeiros. Para tanto, ele frisa a importância de manter cuidados com o manuseio de modo a evitar acidentes.

"Escolher um local aberto e longe de pessoas e nunca mirar o rojão em direção de pessoas e também animais. A pena para crime contra animais é pesada e a pessoa vai presa", assinala o tenente.

Veterinária ensina cuidados com cães

Quem tem cães de estimação sabe que o barulho provocado pelos rojões os deixa em pânico. Isso porque a capacidade auditiva desses animais é maior do que a do ser humano, o que os torna mais sensíveis a fortes ruídos.

De acordo com a veterinária de Apucarana, Raquel Scaff Pereira, algumas atitudes podem evitar o sofrimento dos cãezinhos. “O ideal é não deixar o animal sozinho em casa, como muitas pessoas fazem. Se não for possível levá-lo, então deixe sob os cuidados de alguém, porque o animal já está com medo e quando está sozinho fica ainda pior”, orienta.

O uso de tampão feito com algodão, para ser colocado no ouvido do animal, também é indicado para amortizar o incômodo. “Também existem florais e calmantes naturais para cães. Existe até tratamento para condicionar o animal a perder o medo”, informa.

A técnica chamada Tellington Touch, bastante disseminada na internet, chamou a atenção de donos de pets. O método consiste em amarrar um pano cruzado no corpo do animal e promete tranquilizá-lo no momento estressante da queima de fogos. No entanto, a veterinária disse desconhecer a técnica, mas afirma que vai testar para confirmar sua eficácia.

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