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Greve dos caminhoneiros perde fôlego na região

Cindy Annielli

| Edição de 10 de novembro de 2015 | Atualizado em 02 de dezembro de 2016

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A greve dos caminhoneiros perdeu fôlego no segundo dia de paralisação, ontem. Pontos foram desbloqueados na BR-369, no km 180 em Arapongas e km 158 em Cambé pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), após determinação do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo que ordenou a desobstrução das rodovias com aplicação de multa e uso da força, se for necessário. Até o fechamento desta edição, o km 245 da BR-376 em Apucarana continuava fechado. A categoria declarou greve anteontem.

Imagem ilustrativa da imagem Greve dos caminhoneiros perde fôlego na região

Último balanço divulgado no início da noite de ontem pela PRF e Polícia Rodoviária Estadual (PRE) apontou 12 pontos de bloqueios nas rodovias estaduais e federais do Paraná, contra 20 contabilizados no início da greve.

O chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização da PRF de Londrina, Sérgio Oliveira, informou que, na região, três pontos foram desbloqueados até as 18 horas de ontem.

Em Arapongas, a praça de pedágio da BR-369 que havia sido ocupada por manifestantes na segunda-feira à tarde, foi liberada pela PRF ontem por volta das 10 horas. Em Cambé, equipes, em conjunto com a PRE liberaram o km 158 da BR-369 e o km 82 da PR-445, por volta das 9 h 20. Multas foram aplicadas, no entanto, valores não foram divulgados.

Ainda segundo levantamento da PRF, trechos da BR-376 foram desbloqueados em Nova Esperança e Paranavaí.

Até o fechamento desta edição, permaneciam bloqueadas rodovias federais em Apucarana, Coronel Vivida, Medianeira e União da Vitória. Nas rodovias estaduais bloqueios permaneciam até a tarde de ontem na PR-466 e PR-487 em Manoel Ribas, PR-281 em Mangueirinha e na PR-281 em Piên.

APUCARANA

Em Apucarana, a determinação do Ministro da Justiça não intimidou os caminhoneiros que seguiram ontem com os protestos na BR-376. O representante da categoria, André Gustavo Ferreira, considerou positivo o resultado do primeiro dia. "Até o momento ninguém tentou desbloquear o ponto. Vamos seguir com a paralisação", afirmou.

Centenas de veículos de carga, parados no bloqueio, foram estacionados no pátio de uma empresa, às margens da rodovia. No entanto, Ferreira informou que empresários - donos de transportadoras - causaram tumulto e pressionaram o proprietário da empresa para a retirada dos veículos.

O integrante do movimento reforça que a continuação da greve depende do apoio da população para a saída da presidente Dilma Rousseff do cargo, item número 1 da pauta de reivindicações. A categoria também pede a redução do preço do diesel, a criação do frete mínimo, salário unificado em todo o País, dentre outras exigências.