Concedido há seis meses à Prefeitura de Arapongas, o barracão do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC), está com lotação máxima. O prédio de 70 mil metros quadrados foi transformado em uma incubadora e abriga atualmente 30 empresas.
Funcionam no espaço, empresas de diferentes áreas, como metalúrgica, estofados, toldos, bolsas, quadros e vários segmentos da área moveleira, principal atividade econômica do município,
Segundo o secretário da Indústria e do Comércio de Arapongas, Valdecir Tudino, o objeto para o espaço, que é considerado o segundo maior IBC do Brasil, é de gerar empregos. Para ele, o intuito foi concluído com sucesso. os 70 mil metros quadrados, 10 mil são ocupados pela prefeitura e o restante foi loteado e oferecido para iniciativa privada a custos mais baixos.
De acordo com ele, o últimos espaço ocupado na incubadora é uma empresa de Londrina, que vai gerar mais de 50 empregos. “O antigo IBC está com o espaço completo de empresas. Isso é gratificante. Tornamos o preço mais acessível, justamente para ajudar os empresários e para gerar empregos”, destaca.
O casal de empresários Alessandra Santos e Doralino Borba, de Arapongas, produz acessórios para móveis e há dois meses instalou a empresa na incubadora em um espaço de 500 metros quadrados. “Reduzimos 80% dos nossos gastos com água, luz e outras despesas, o que nos ajuda a investir ainda mais nos negócios”, explica Alessandra.
Doralino conta que ele e a esposa pretendem criar uma linha de pintura para peças e que a mudança foi crucial para a expansão. “No antigo lugar onde trabalhávamos não tínhamos espaço suficiente para colocar máquinas e contratar mais funcionários. Já aqui, nosso sonho tem mais chance de se tornar realidade”, complementa.
OPORTUNIDADE
Há cinco meses, o empresário César Roberto Carnavale, de Arapongas, instalou a empresa de acessórios para móveis no espaço do antigo IBC. Os maquinários ficam espalhados em um espaço de 1.280 metros quadrados e a empresa gera emprego para oito pessoas.
“Mudamos para o antigo IBC devido ao baixo custo, mas também pela estabilidade de estar em um local do governo. É mais difícil subir preços de aluguel, por exemplo”, conta.