A Prefeitura de Apucarana promoveu assembleias nesta semana, para debater e decidir sobre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Núcleo Marcos Freire e Adriano Correia. “Mantemos a nossa linha de gestão participativa, consultando e respeitando os interesses e reivindicações dos munícipes”, argumenta o prefeito Beto Preto (PSD), reiterando que irá respeitar o que decidiram os usuários.

Dentro de um pacote de obras de reformas e ampliações nas 34 UBSs de Apucarana, anunciado recentemente, existem algumas situações em que estão sendo colocadas para população decidir entre a opção de reforma ou construção de novo prédio.
Anteontem, moradores do Núcleo Habitacional Adriano Correia decidiram em assembleia pela construção de um novo prédio para abrigar a Unidade Básica de Saúde (UBS), Joaquim Trizotti.
Reunidos na Escola Municipal Plácido de Castro, usuários da UBS do Adriano Correia reconheceram - por unanimidade - que a reforma do atual prédio seria uma medida paliativa. A proposta apresentada seria a de construir a nova UBS em terreno ao lado do CMEI, mais distante do atual ponto, ou um projeto para uma nova reforma nas atuais instalações.
A presidente da Associação dos Moradores do bairro e presidente do Conselho Local de Saúde, Maria Cota Filho, a exemplo dos moradores presentes na reunião se manifestou a favor da construção de uma UBS nova. “Um novo prédio vai dar mais conforto e proporcionar um atendimento melhor à população. A atual UBS já foi reformada duas vezes e novamente não está em boas condições”, argumentou Maria Cota.
Uma terceira proposta, apresentada pelo vereador Rodolfo Mota, morador do bairro, acabou sendo descartada pelos usuários. Ele defendia a construção de um novo prédio, ao lado da igreja, mas a área é de propriedade da Mitra diocesana.
Na última terça-feira, foi foram os moradores do Marcos Freire, na zona norte, que decidiram a respeito da reforma e ampliação do atual prédio da UBS Júlia Renczkowski.
Na pauta da reunião, foram apresentadas duas alternativas. Uma das opções era pela ampliação da atual estrutura da UBS, com a necessidade de utilizar parte do terreno do centro comunitário que fica nos fundos. A segunda alternativa, que foi descartada em votação aberta, seria pela desativação da UBS, que passaria a ser absorvida pela UBS Maria do Café, localizada no Jardim Ponta Grossa, que teria atendimento ampliado até as 23 horas e contaria com mais médicos.
“Lutamos muito para ter essa UBS e abrir mão dela seria um retrocesso”, argumentou uma das líderes da comunidade, Maria do Carmo da Silva.
Os moradores acabaram decidindo por uma solução intermediária e aceitaram mudanças na área que dá acesso ao centro comunitário, que será mantido, mas permitindo a ampliação da unidade.
O secretário chefe de gabinete, Laércio de Moraes, frisou que as assembleias fazem parte do mandato participativo do prefeito Beto Preto. “A população tem todo o direito de manifestar o que considera melhor para ela”, afirmou Moraes.