Com nova queda nas temperaturas prevista para este final de semana, as prefeituras da região estão intensificando as ações de acolhimento das populações em situação de rua. Em Apucarana, Arapongas e Jandaia do Sul, os abrigos emergenciais para pernoite deste público também foram retomados.
Em Apucarana, o acolhimento acontece nas dependências do Centro da Juventude Alex Mazaron. A busca ativa teve início já na manhã desta sexta-feira e a previsão é que o serviço emergencial atenda cerca de 20 pessoas por dia até que a onda de frio acabe. Além da acomodação para poernoite, o serviço municipal oferece alimentação (café da manhã, almoço e janta) e espaço para higienização pessoal e de roupas.
O prefeito Junior da Femac, que acompanha de perto o trabalho da equipe da assistência social para proteger do frio a população de rua, assegura que nos dias de temperaturas mais baixas neste inverno “nenhuma pessoa vai ficar sem um lugar seguro e quente para dormir.”
Em Jandaia do Sul, o serviço Acolhe Jandaia é acionado sempre que a temperatura estiver abaixo dos 10 graus, recebendo moradores de rua com estrutura adequada e organizada na Rua Clementino Puppi, ao lado da Farmácia Municipal.
Já em em Arapongas, a Secretaria de Assistência Social (Semas) reabriu o abrigo emergencial na estrutura do Sesi, na Avenida Maracanã, 3260. O abrigo emergencial vai fazer o acolhimento (pernoite), a partir das 18 horas; de sexta a segunda-feira. Ao todo, 40 vagas serão disponibilizadas. A população terá acesso a banhos; alimentação; dormitórios; café da manhã. Durante o dia, serão encaminhados para o Centro Pop.
A Semas está com uma campanha para que a população não dê bebidas alcoólicas para pessoas em situação de rua. “É fato que substâncias entorpecentes camuflam a sensação de frio e fome, mas não as fazem desaparecer. O que acontece é que, ao consumir bebidas alcoólicas, a sensação pode até ser de calor, mas a real temperatura do corpo diminui, pois, o álcool provoca o suor, que resfria o corpo. Esse efeito do consumo de álcool em tempos de baixas temperaturas pode deixá-los mais vulneráveis a desenvolver hipotermia”, explica a secretária da pasta, Ismailda Ferreira de Lima da Silva.