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Novos bloqueios são organizados

Da Redação

| Edição de 04 de novembro de 2015 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Caminhoneiros de todo Brasil estão prometendo uma nova onda de protestos e paralisações nas rodovias. A exemplo do que já ocorreu em abril, eles estão se organizando principalmente vias redes sociais e marcaram o início dos bloqueios para a próxima segunda-feira, 9.

Os organizadores do movimento, deflagrado vias redes sociais em 25 de outubro, reclamam que nada avançou a respeito da pauta de negociações discutida com o governo federal no início do ano. Entre as reivindicações estão redução do valor do diesel, tabela mínima de frete e reserva de mercado de 40% nas cargas do governo para categoria.

Na região, caminhoneiros de Maringá já chegaram a definir inclusive os pontos de bloqueio, quatro na BR-376 e BR-317, praticamente nos mesmos locais onde o movimento se concentrou nos protestos de abril.

O presidente da Associação dos Caminhoneiros de Arapongas, Antônio Ferreira, afirma que entidade não está envolvida na organização, mas acredita que os protestos devem se repetir também em Arapongas e cidades vizinhas. Segundo ele, o movimento é organizado principalmente pelo aplicativo WhatsAPP. “Os locais e horários de bloqueios são definidos de forma muito rápida, pouco antes do movimento”, comenta.

Segundo Ferreira, a insatisfação da categoria é muito grande. “O diesel subiu, o pedágio vai subir e, para piorar, nem frete os caminhoneiros estão tendo. A crise está afetando todo mundo”, afirma.

Em abril, os bloqueios se concentraram principalmente na praça de pedágio da BR-369, em Arapongas; na PR-218, em Astorga; na BR-376, em Apucarana e em pontos da PR-466, em Ivaiporã e Jardim Alegre.

O movimento, cujas principais lideranças são do sul do Brasil, se coloca como relacionado a organizações como o Vem para Rua, e Movimento Brasil Livre, que se opõem ao governo federal e defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff.