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Pais vão à Justiça para tentar nova votação no Polivalente

DA REDAÇÃO

| Edição de 11 de fevereiro de 2022 | Atualizado em 17 de fevereiro de 2022

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A instalação de um novo colégio no modelo cívico-militar em Apucarana está longe de ser resolvida e agora o caso, envolvendo o Colégio Estadual Polivalente Carlos Domingos Silva, deve parar na justiça. Um grupo de pais e responsáveis de alunos do colégio vai entrar com pedido de medida judicial na próxima semana, na tentativa de reverter a decisão da comunidade, inicialmente contrária à mudança.

A judicialização do caso foi confirmada na tarde desta quinta-feira por um grupo de pais que esteve no Núcleo Regional de Educação (NRE). Um dos pais de alunos, Juviniano Fideles de Moura, 55 anos, disse que os advogados mobilizados pelo grupo vão preparar o caso e entrar na justiça na próxima segunda-feira, dia 14. Segundo ele, a ideia é não apenas cancelar o resultado, mas marcar outra data para nova consulta, com critérios eleitorais mais claros.
Moura reitera que a votação, realizada na noite de quarta-feira – inclusive com a presença de representantes do NRE – foi confusa. Ele diz que inclusive ex-alunos teriam sido convocados para votar contrariamente à mudança e chega a afirmar que alunos teriam sido coagidos a votarem contra a proposta. “Queremos que todos, alunos, pais de alunos e responsáveis, sejam corretamente informados sobre o projeto e sobre a forma de votação, para depois fazermos uma nova votação”, disse.
A votação por aclamação realizada na noite de quarta-feira foi apertada. Foram apresentados 274 votos contrários à mudança e 230 votos favoráveis, uma diferença de apenas 44 votos. 
O diretor do NRE, professor Wladimir Barbosa da Silva informou que a reclamação dos pais já foi recebida pela ouvidoria do órgão e encaminhada para a Secretaria de Estado da Educação (Seed), que vai decidir administrativamente sobre os encaminhamentos para o caso. (CLAUDEMIR HAUPTMANN)

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