A manutenção e destino de 600 leitos de UTI habilitados no Paraná ao longo da pandemia foi o principal assunto discutido uma reunião ocorrida anteontem entre representantes da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) e integrantes do Ministério da Saúde, em Brasília. O objetivo é manter essas vagas ativas mesmo com a queda no número de internações, realocando a estrutura para o tratamento de outras doenças. Para isso, o Estado solicitou uma contrapartida do governo federal dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o secretário Beto Preto, a ida da comitiva à capital federal traça um novo cenário para a Saúde, mudando o foco da estrutura hospitalar, hoje voltada para os casos da Covid-19. “O custeio das UTIs abertas na pandemia está garantido pelo Ministério até dezembro deste ano. O desafio agora é a manutenção deste custeio para 2022, que o Paraná e outros estados pedem ao Ministério da Saúde, mesmo com o cenário do fim da crise sanitária”, disse.
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