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Polícia Civil não descarta relação entre assassinatos na zona norte

Da Redação

| Edição de 26 de abril de 2024 | Atualizado em 26 de abril de 2024
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Um homem de 31 anos foi executado a tiros na noite de quinta-feira (25) no Núcleo Habitacional Marclos Freire, zona norte de Apucarana. Maikol Sergio Moor foi alvejado por vários disparos dentro de um uma casa na Rua Francisco Mesquita. É o segundo assassinato registrado no município nesta semana e a polícia não descarta que os crimes tenham relação.

Segundo a Polícia Civil, Moor não residia na residência onde ocorreu o crime. Ele foi morto com pelo menos 15 disparos de arma de fogo quando saía de um quarto.

Uma ambulância do Corpo de Bombeiros foi ao local, mas a vítima não resistiu aos graves ferimentos. Segundo informações da corporação, o homem foi atingido por pelo menos 15 tiros quando saía de um quarto.

É o segundo homicídio nesta semana em Apucarana. Na quarta-feira (24), o jovem Bruno Aleikseivz, de 22 anos, foi morto com mais de 25 tiros no Jardim Apucarana. Ele estava em um lava-car na Avenida Santa Catarina quando foi assassinado por dois homens em uma moto. Já na rua onde Moor foi morto, uma mulher de 33 foi assassinada em 7 de março.

O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, que esteve no local do crime para dar início às investigações, não descarta a possibilidade de o assassinato de Maikol ter alguma ligação com o homicídio registrado no lava-car. 

“As perícias podem, inclusive, comprovar se essas munições, os projéteis, os estojos de munição foram deflagrados da mesma arma, o que pode indicar que é o mesmo grupo criminoso que praticou o homicídio de ontem, mas a gente vai intensificar as investigações, vamos intensificar também as ações de saturação novamente na cidade de Apucarana com o objetivo de evitar a prática de crimes”, detalhou.

Conforme o delegado, as investigações já foram iniciadas. “A Polícia Científica colheu evidências, havia estojos de munição e projéteis deflagrados no local. Fizemos o encaminhamento do corpo para realizar o exame de necropsia. Já estamos recebendo algumas informações, mas, por ora, ainda não temos uma linha de investigação definida,” explicou.

O delegado Marcus Felipe informou que o rapaz tem algumas passagens criminais e agora aguarda o retorno dos laudos. Maikol foi morto em uma residência, que, de acordo com o delegado, não era dele. O local estaria funcionando como ponto de venda de drogas.

“Ainda é muito precoce para a gente afirmar que esse indivíduo estaria traficando, embora nós tivéssemos essa informação de que essa residência serviria como ponto de drogas, o dono da residência me parece que já está identificado, mas ainda não temos como vinculá-lo a nada por enquanto,” salientou.

O delegado pediu à população que colabore com a investigação, caso tenha alguma informação, utilize os canais de denúncia. “Nós temos um WhatsApp hoje que é o próprio telefone da delegacia, que é o 3420-6700, que pode auxiliar bastante nas denúncias que vierem,” disse.