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PR destina R$ 36 mi em bolsas para artistas

DA REDAÇÃO

| Edição de 24 de junho de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Artistas, produtores e trabalhadores de diferentes áreas da cultura do Paraná terão acesso a bolsas para formação em políticas públicas culturais, que vão fortalecer o trabalho do setor, um dos mais atingidos pela pandemia da Covid-19. O programa Bolsa Qualificação – Lei Aldir Blanc 2021 foi lançado ontem em Curitiba, pelo governador Ratinho Junior para atender 12 mil profissionais, que receberão R$ 3 mil cada para participar do curso de extensão, movimentando R$ 36 milhões.

Na solenidade, realizada no Teatro Guaíra, com transmissão pelo YouTube, foram lançadas duas iniciativas: o Bolsa Qualificação e a Paraná Cultura, plataforma multimídia que reúne conteúdos produzidos por artistas paranaenses durante a pandemia (ver box). 
“Com o programa Bolsa Qualificação, nossos artistas, músicos, atrizes, atores, artistas circenses e profissionais que trabalham nos bastidores dos espetáculos terão acesso a um curso de qualificação, que vai contribuir para que as ideias desses profissionais possam ser colocadas no papel”, afirmou o governador. “Com isso, eles terão mais facilidade para captar recursos para seus projetos e espetáculos, tanto na iniciativa privada como também nos editais públicos de incentivo à cultura”.
O programa de qualificação vai oferecer 12 mil bolsas de R$ 3 mil, divididas em três parcelas de R$ 1 mil. Paralelamente, os contemplados devem participar das aulas ofertadas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) na modalidade de ensino a distância (EaD). A distribuição das vagas será proporcional à população de cada macrorregião paranaense.
O secretário estadual da Comunicação Social e da Cultura, João Debiasi, salientou que os profissionais estarão mais qualificados para gerir projetos com o retorno da agenda cultural após a fim da pandemia. “Os profissionais poderão formatar projetos que sejam mais competitivos na aquisição de recursos. Há diversas plataformas de incentivo e fomento à cultura, mas muitas vezes os projetos não estão elaborados de uma forma atrativa”, explicou.
O curso de extensão tem carga horária de 120 horas, divididas em três módulos de 40 cada. O primeiro módulo, que trata da formação em políticas de incentivo à cultura, é comum e obrigatório a todos os contemplados. Os módulos seguintes serão voltados para a área de atuação de cada participante.
Os participantes assistirão a aulas gravadas e receberão assistência de facilitadores da UEPG. As inscrições serão abertas após a assinatura do decreto que regulamenta o programa. Para se inscrever, o participante precisa comprovar o vínculo com a área da cultura. Todo o processo será feito de forma descomplicada e desburocratizada.