A retomada do estacionamento rotativo “Pássaro Branco”, de Arapongas, está indefinida. Prevista para novembro, a volta da fiscalização das vagas na área central vai atrasar por conta de um recurso apresentado pela empresa derrotada na licitação aberta prefeitura.
Duas interessadas apresentaram propostas no final de agosto. A vencedora do certame foi a empresa Palmas Estacionamento Rotativo Ltda, de Brasília, que apresentou um valor de R$ 1,8 milhão para administrar o serviço. O edital estipulava uma concessão na modalidade ‘maior oferta’. O montante proposto pela Palmas foi superior ao da Rizzoparking and Mobility S/A, de São Paulo.
A empresa brasiliense ofereceu pagamento de R$ 301 mil no ato da assinatura do contrato e R$ 1,506 milhão em 60 prestações até o final da concessão, totalizando R$ 1,807 milhão. Já a proposta da empresa paulista foi de pagamento imediato de R$ 300 mil e outros R$ 999.420 parcelados em 60 vezes, totalizando R$ 1.299.420.
O secretário de Administração de Arapongas, Valdecir Scarcelli, informou ontem que a Rizzoparking and Mobility S/A apresentou recurso contestando um dos pontos da licitação. Ele não entrou em detalhes, mas afirmou que o município está trabalhando para responder a contestação. “A retomada do estacionamento rotativo estava prevista para novembro. Agora, não temos mais um prazo definido. Esperamos, no entanto, reativar o sistema ainda neste ano”, pontua Scarcelli.
De acordo com o edital, o período da concessão é de cinco anos. Serão criadas 1.753 vagas tarifadas para carros e outras 604 para motos, incluindo as vagas especiais para carga e descarga, deficientes e idosos, com tempo máximo de duas horas para estacionamento. Carros pagarão R$ 2 a cada hora estacionada e motos, R$ 1. Veículos pesados para carga e descarga pagarão R$ 4. Motoristas terão tempo de tolerância de 30 minutos, sem a necessidade de pagamento.
A Caiuá Assessoria, Consultoria e Planejamento Ltda., com sede em Joinville (SC), era a responsável pelo Rotativo Pássaro Branco desde agosto de 2011, quando o serviço foi iniciado. Em março de 2014, a empresa solicitou a suspensão do contrato, alegando que os valores praticados estavam defasados. Na época, a prefeitura acatou o pedido. No entanto, o serviço não foi retomado e o contrato continuou suspenso pelo menos até 2017, quando a prefeitura rompeu com a antiga empresa para licitar nova concessão.
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