A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Ivaiporã passou por uma avaliação do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Dois técnicos do órgão acompanharam os atendimentos e serviços de saúde oferecidos pelo município e a gestão da Atenção Básica, visando aprimorar a taxa de resolutividade e a referência para a atenção especializada. As vistorias fazem parte de um plano anual de fiscalização do TCE, que percorre todos os municípios do Paraná.
As visitas foram feiras pelo técnico de controle externo e a controladora interna do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Guilherme Hansen Faraj e Viviane de Medeiros Pires. Os dois estiveram nas UBS Nova Porã e Jacutinga, e o Centro de Saúde Dr. Carlos Henrique Hawthorne.
Os auditores analisaram a classificação de risco das famílias, a estratificação de risco e os encaminhamentos realizados. Também questionaram sobre reuniões internas das equipes, discussões de casos específicos, horários de funcionamento das UBS, entre outros.
“As equipes de Ivaiporã são exemplos para outros municípios, porque mantêm boas práticas e estão muito bem organizadas”, observou o auditor Guilherme Faraj. “O objetivo não é identificar irregularidades, apontar erros ou aplicar multas, e sim basear-se em boas práticas de outros municípios, nas políticas nacionais e estaduais, visando aprimorar os processos de trabalho em saúde e fazer recomendações para o aprimoramento dos serviços de saúde”, esclareceu Guilherme Faraj.
Cristiane Pantaleão, secretária municipal de Saúde de Ivaiporã, comentou sobre a auditoria. “Entendo que é uma oportunidade para identificarmos pontos de aprimoramento no atendimento à população e reconhecer o empenho da equipe nos pontos positivos. O prefeito Carlos Gil nos proporciona autonomia para trabalhar, o que é extremamente motivador. Na Secretaria de Saúde, eu e Janaína Barbosa apenas direcionamos as ações. Mas todo o monitoramento é realizado por uma equipe de coordenação que apoia diariamente as equipes de Saúde. Em outras palavras, o diferencial da saúde em Ivaiporã é o trabalho técnico, participativo e planejado de maneira ascendente”, garantiu Cristiane Pantaleão.