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Região inicia ano com saldo positivo de novas empresas

Cindy Santos

| Edição de 04 de março de 2024 | Atualizado em 04 de março de 2024

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Por dia, ao menos oito empresas foram abertas no mês de janeiro em toda a região. Foram 784 aberturas e 522 baixas, encerrando mês com saldo de 262 empresas consolidadas no período. Embora positivo, o saldo é 24% menor que o registrado em janeiro do ano passado, quando a região criou 348 empresas. 

Os dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) mostram que a maior parte dos novos registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) foram criados no comércio de reparação de veículos (55), indústria de transformação e transporte (29) e outros serviços 44. 

Arapongas responde por 43% das empresas abertas na região em janeiro. Foram 269 aberturas e 154 baixas. Dos 115 empreendimentos consolidados, a maior parte é do ramo de transporte (19), indústria de transformação (16) e comércio de reparação de veículos (16), entre outros. O saldo do município é composto por 77% Meis (77%) e 13% microempresas. 

Apucarana detém o segundo maior saldo de aberturas de empresas da região: 75, todos na modalidade Mei. A maior parte das empresas são do comércio de reparação de veículos (22), transporte (9), indústria de transformação (9), entre outros. Todos são microempreendedores individuais. Com 53 aberturas e 29 baixas, Ivaiporã fechou janeiro com saldo de 24 empresas consolidadas, a maioria na área da educação (6) e saúde humana e social (5). 

Para o economista Paulo Cruz, professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus Apucarana, e pesquisador do ramo empresarial, a redução da taxa de juros e a expectativa de estabilidade inflacionária são aspectos que favorecem a constituição de novas empresas na região. “Tradicionalmente janeiro é um período que todos planejam iniciar uma nova atividade econômica”, afirma.

Os números da Jucepar apontam que 82% das empresas criadas na região são MEIs e microempresas. Segundo o economista, estas modalidades de empresas são as que representam menores custos para o empresário. “Visto que os recursos são escassos e os empresários precisam cobrir um aporte de gastos significativos em relação a manutenção da empresa e da compra de insumos”, destaca.