CIDADES

min de leitura - #

Síndrome leva criança para UTI

Cindy Annielli

| Edição de 08 de janeiro de 2016 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

Uma criança moradora de Apucarana, com suspeita de síndrome rara, está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Universitário (HU) de Londrina. O menino G. M. de 2 anos teve uma reação alérgica na semana passada após ser medicado.
De acordo com a família, o menino apresentava febre e inflamação na garganta e foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde tomou uma injeção de benzetacil. Outros remédios foram receitados pelo médico para serem ministrados em casa, no entanto, manchas vermelhas surgiram no corpo da criança e, em decorrência de seu quadro clínico, o paciente foi encaminhado ao Hospital da Providência Materno Infantil. A criança foi avaliada por pediatra e dermatologista, que levantaram suspeita de Síndrome de Stevens-Johnson. A doença é causada por reação alérgica a medicamentos, neoplasias ou viral, resultando em febre, secreção nos olhos, bolhas na pele e dificuldade de alimentação.
Por telefone, a mãe do menino disse à Tribuna que o médico receitou amoxilina e dipirona para baixar a febre e tratar da garganta e, logo em seguida, o corpo da criança ficou tomado por manchas. "Achei que era uma reação alérgica normal por conta da medicação que ele estava tomando. Mas começou a piorar e levamos ele para o hospital onde foi diagnosticado com uma alergia. Mas um especialista levantou a suspeita de que seria uma síndrome rara e o encaminhou para Londrina", disse a mãe que pediu para não ter o nome divulgado.
"Quero deixar claro que não se trata de erro médico. Os médicos deixaram claro que qualquer pessoa pode desenvolver esta síndrome e também não sabemos qual medicamento pode ter causado essa reação alérgica", acrescenta.
De acordo com ela, a criança está internada na UTI para observação e o quadro de saúde é estável. "Ainda não está confirmado que ele tem essa síndrome, estão fazendo exames. A equipe está trabalhando bem neste caso e graças a Deus ele não teve piora", assinala.