Uma nova auditoria do Tribunal de Contas de União (TCU) sobre mecanismos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para proteger as eleições de “processos críticos”, como incidentes graves, falhas e desastres no sistema de votacões, concluiu que até o momento não existem “riscos relevantes”, no âmbito da Justiça Eleitoral, à realização do pleito marcado para outubro.
A constatação é resultado de uma terceira rodada da auditoria realizada pela Corte de Contas para avaliar segurança, confiabilidade, transparência e audibilidade do sistema de votação eletrônica. As duas primeiras etapas também descartaram riscos, apesar de terem gerado recomendações pontuais ao TSE.
As conclusões do TCU contrastam com a suspeição, sem evidências, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) insiste em lançar contra as urnas eletrônicas. Como mostrou o Estadão Conteúdo, as Forças Armadas preparam um plano inédito de fiscalização paralela da votação, medida que coincide com as investidas de Bolsonaro para pressionar politicamente o TSE.
Nesta nova rodada, foram analisados aspectos relacionados à segurança da informação com foco em processos, procedimentos e sistemas. Também foi verificada a capacidade do TSE de manter ou recuperar os sistemas após eventual “disrupção”, a chamada Gestão de Continuidade de Negócios (GCN). Nenhum problema sério foi encontrado. (ESTADÃO CONTEÚDO)