ABRAHAM SHAPIRO

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A bússola perdida

Da Redação

| Edição de 01 de setembro de 2025 | Atualizado em 01 de setembro de 2025

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Imagine um time de futebol entrando em campo sem saber onde fica o gol. Parece absurdo, mas é exatamente assim que muitas empresas e profissionais operam diariamente. Sem objetivos claros, todo esforço vira movimento em círculos.

A falta de direção não significa ausência de trabalho. Pelo contrário, pessoas trabalham duro, fazem reuniões, criam relatórios, desenvolvem projetos. O problema é que cada um está correndo para um lado diferente.

O resultado é previsível: muito barulho, pouco resultado, e um cansaço que não se justifica.

Todos já devem ter ouvido que “quando não sabemos aonde queremos chegar, qualquer caminho serve”. Mas nenhum desses caminhos leva ao destino certo. Investimos tempo em tarefas que não adicionam valor, refazemos trabalhos desnecessários, tomamos decisões que se contradizem. Cada movimento vira reação ao momento, não construção de futuro.

Os números não mentem. Empresas sem foco claro queimam orçamento em projetos que não entregam retorno, perdem clientes por falta de consistência, e veem talentos saindo pela porta da frente em busca de lugares com propósito mais definido. O custo vai muito além do financeiro.

A boa notícia é que essa é uma ferida que se cura.

Definir objetivos claros não é ciência nuclear. É sentar, olhar para onde queremos ir, e traduzir isso em metas específicas que todos possam entender e perseguir juntos.

Quando todos sabem o jogo que estão jogando, o desempenho muda completamente. A energia dispersa se transforma em força direcionada.