Fazer planejamento – tanto na vida pessoal quanto na profissional – é uma prática essencial, embora existam diversas opiniões sobre sua eficácia e necessidade.
Algumas pessoas, como eu, acreditam firmemente na importância de planejar. Planejamos as nossas ações diárias e estratégias empresariais porque entendemos que isso nos dá um roteiro claro para alcançar os nossos objetivos. No entanto, há quem exagere na busca por um planejamento perfeito, o que é uma falácia. A perfeição é um ideal inatingível, e essa obsessão pode ser paralisante.
Por outro lado, existe um grupo que evita planejar, acreditando que limitaria sua criatividade, reduziria a espontaneidade e até mesmo afetaria negativamente sua fé em Deus. Essa perspectiva é igualmente equivocada. Na realidade, um bom planejamento não restringe a criatividade. Pelo contrário. Ele pode fornecer a estrutura necessária para a inovação e a exploração de novas ideias, semelhante a como um esboço ajuda um pintor a orientar sua visão artística.
Planejar não é sobre prever o futuro com precisão, mas sobre estar preparado para ajustar e adaptar-se conforme necessário. É uma forma de definir intenções claras e tomar decisões que nos direcionem ao futuro desejado.
Com um plano, tornamo-nos como um navio bem-navegado, capaz de enfrentar tempestades e correntezas, e não um barco à deriva. Assim, o planejamento nos capacita a alcançar os destinos que escolhemos, apesar dos desafios que possam surgir no caminho.