ABRAHAM SHAPIRO

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O filtro mágico da decisão

Da Redação

| Edição de 14 de outubro de 2024 | Atualizado em 14 de outubro de 2024

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Você tem uma reunião marcada e, inevitavelmente, surge a pergunta: “Por que eu deveria ir?”. É aí que entra o questionamento: “O que acontece se eu não comparecer?”. Se a resposta for “nada”, bem, talvez você realmente não deva ir. Afinal, para que perder tempo com algo que não vai impactar a sua vida ou o seu trabalho?

Agora, se o cenário envolver alguém ficando irritado, achando que você é irresponsável ou, na pior das hipóteses, colocando o seu emprego em risco... aí, não tem jeito. Respire fundo, coloque aquele sorriso estratégico no rosto e vá à reunião. A sobrevivência no mundo corporativo exige seus sacrifícios!

O mais interessante é que, só de se fazer essas perguntas, você já deu a si mesmo o luxo de parar e refletir sobre o que realmente vale a pena. E, vamos ser sinceros, isso já é um baita avanço em tempos de correria e distrações infinitas.

Tente incorporar essa prática no seu dia a dia: pensar. Eu sei, parece até um capricho nos tempos atuais, onde somos bombardeados por mensagens e demandas a cada minuto. Mas acredite, faz toda a diferença.

Então, da próxima vez que se deparar com uma tarefa aparentemente inútil, aplique o filtro mágico:

1. Por que eu deveria fazer isso?

2. O que vai acontecer se eu não fizer?

Se a resposta for “nada demais”, parabéns, você atingiu a paz mental! Só cuidado para não se empolgar demais com o “não”. Vai que o chefe comece a se perguntar: “O que acontece se eu te demitir?”. Aí, a reflexão ganha outro nível!