Não é fácil entender a cabeça de alguns empresários.
Leia este caso com calma.
Cheguei ao hotel às 19h, depois de 4 longas e entediantes horas de estrada. A reserva fora feita pela empresa que eu atendo em consultoria. Aquele é o “melhorzinho” dos três hotéis da cidade.
Entro no quarto. Não há conexão à Internet e duas lâmpadas estão queimadas.
Retorno à recepção. Num tom grosseiro, o atendente afirma não haver quarto livre para me reacomodar e que o responsável pela manutenção só retornará no dia seguinte.
Contrariado e resignado, volto ao quarto defeituoso.
Dez minutos se passam e o interfone toca. Uma voz feminina me propõe mudança de quarto. Lá vou eu carregando a minha bagagem já que eles não têm carrinho e nem mensageiro.
Pela manhã, fiz o checkout e solicitei o livro de reclamações onde registrei o mau atendimento daquele funcionário da noite.
No mês seguinte, a minha empresa solicitou nova reserva. Desta vez, no entanto, o responsável surpreendentemente sugeriu que eu me hospedasse em outro hotel, já que eu estivera insatisfeito da última vez.
Traduzindo: em lugar de aumentar a receptividade a fim de resgatar a minha preferência e resolver a insatisfação que eu tivera, eles praticamente me cancelaram.
Jamais vi algo parecido em trinta anos de consultoria empresarial!
Talvez você não concorde. Porém, não tenho como finalizar a coluna de hoje sem considerar que este é mais um dos tantos fenômenos que merecem um aprofundado e criterioso estudo da NASA. Um verdadeiro, grande e incompreensivo absurdo!