ABRAHAM SHAPIRO

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O tal do marketing impulsionado

Da Redação

| Edição de 07 de julho de 2025 | Atualizado em 07 de julho de 2025

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Os gerentes diziam entre si “agora vai”. Era só colocar dinheiro no tal do “tráfego pago” — aquela mágica moderna que pretende transformar cliques em milhões, seguidores em fila na porta, e curtidas em boletos pagos – que tudo aconteceria.

Esforço? Para quê?

Treinamento de venda? Coisa do passado.

Contrataram a super agência do momento. Produziram vídeo com drone, criaram slogan com rima e até dancinha no TikTok.

Resultado? Centenas de views, coraçõezinhos voando... E quanto às vendas? Continuaram caindo.

O caixa, que já andava meio tímido, virou fumaça. E ninguém sabia explicar por quê. Os “profissionais” da agência falaram de engajamento, de alcance, de CPM, CTR, KPI, DNA, SOS...

Acontece que nenhum gerente ou funcionário ali entendia nem onde o tal funil de vendas começava, muito menos onde é que ele entupia. Era como alugar um trio elétrico e esquecer de convidar o público — barulho não falta, mas não aparece ninguém.

E o pior: quando a grana acaba, o algoritmo não está nem aí para você.

A verdade que ninguém quer ouvir é simples e cruel. Marketing sem estratégia é como soltar fogos no meio do deserto: brilha bonito, mas ninguém vê.

E a empresa? Infelizmente voltou aos patamares sofríveis de venda. E agora com bem menos dinheiro, mas vários reels patrocinados no Instagram. E cada um com uma media de 12 likes.

Louco, não?