Você já reparou como a vida insiste em nos entregar tudo em trios? Não é coincidência. É pura estratégia do nosso cérebro, que detesta complicação e adora economia de energia.
Nosso cérebro funciona como um adolescente preguiçoso: quer tudo mastigado, embalado e pronto para consumir. Dois elementos deixam a história incompleta, fraca demais para grudar na memória.
Quatro já cansam, dispersam a atenção como confete ao vento. Três é o ponto de equilíbrio perfeito, aquele lugar onde tudo finalmente respira.
Os franceses entenderam isso quando gravaram na história “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”. Imagine se tivessem acrescentado “croissant” no final? Teria virado piada de bar, não grito revolucionário. Seria esquecível, banal, ridículo.
No universo corporativo, o jogo segue a mesma lógica implacável. Você pode preparar apresentações monumentais, inflar slides com dados e argumentos, mas seus colegas vão lembrar apenas de três pontos. Se você tiver sorte e não destruir o ritmo antes disso. Um verdadeiro líder não precisa de discursos intermináveis: ele inspira pela visão, mobiliza pela ação e transforma pela integridade. Tripé montado, credibilidade conquistada.
O curioso é ver tantos profissionais ainda apostando em listas gigantescas, acreditando que quantidade impressiona. Mentira. Comunicação poderosa vive de cadência, ritmo e respiração. A regra dos três não é bruxaria, mas funciona como se fosse.
Então faça o teste. Use essa estrutura e observe suas ideias ganharem força, clareza e permanência. Ignore esse princípio e prepare-se: quem despenca não são suas palavras, é você.