Tenho visto empresas ilhadas por um oceano de dados gerados nas transações comerciais, em interações nas redes sociais, nos registros de clientes, entre outros. Mas poucas delas estão dando o real valor a este tesouro.
Do que vale coletar e armazenar volumes estratosféricos de dados sem que sejam processados e analisados para um determinado fim?
Analisar dados históricos, por exemplo, possibilita identificar padrões e tendências na previsão de demandas futuras e na identificação de oportunidades de crescimento que ainda não são vistas.
É claro que com a ajuda de ferramentas, como Business Intelligence e algoritmos de Inteligência Artificial, grande parte dessas tarefas é executada com facilidade. Contudo, o sucesso definitivo no uso dos dados para a gestão não depende só da tecnologia. Depende necessariamente de profissionais capacitados, com experiência, conhecimento e julgamento essenciais para darem sentido aos dados e empregá-los no contexto necessário.
Não há dúvida de que a tecnologia se torna cada vez mais uma grande aliada poderosa da gestão. Porém, ela não substitui o discernimento humano. Quando o uso dos dados e informações passa pelo crivo da vida, os insights obtidos são, de fato, preciosos e podem alavancar eficiência aos processos, além de contribuir para a geração de resultados efetivos para organizações de todos os setores.