ABRAHAM SHAPIRO

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Um amuleto da sorte nos negócios

Da Redação

| Edição de 21 de novembro de 2022 | Atualizado em 21 de novembro de 2022

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Um empresário tinha uma pequena indústria que não ia bem. Queixando-se com seu avô, pediu um conselho sobre o que fazer. 

O velho, sabiamente, escreveu algo num papel, colocou numa pequena caixa, fechou e entregou-a ao neto, dizendo:

– Este é um amuleto da sorte. Durante um ano, você deverá sair do seu escritório três vezes ao dia e levar esta caixinha consigo a três diferentes locais da sua empresa.

Assim fez o rapaz. 

Logo na manhã do dia seguinte, ele pegou a caixinha e foi à expedição. Encontrou lá um funcionário brincando ao celular e o advertiu. 

Após o almoço, foi ao controle de qualidade. Um funcionário cochilava em pleno horário de trabalho, apesar de uma pilha de produtos a serem verificados.

Lá pelas dezesseis horas, pegou a caixinha novamente e foi à produção. Chegou na hora em que uma batelada de produtos era preparada a olho, sem a devida pesagem. Mostrou a falha aos operadores e os fez se aterem à receita.

Desde então, diariamente ele percorria a empresa, sempre com seu amuleto em mãos e encontrava coisas que deviam ser corrigidas. 

Ao final daquele ano, pediu a seu avô que deixasse a caixinha consigo por mais um tempo, pois os negócios melhoraram muito. A produção estava rendendo e as perdas, que eram constantes, não aconteciam mais. 

O avô sorriu e, abrindo a caixa, e deu o papel para que ele lesse. Estava escrito:

- Se você quer que as coisas melhorem, deve acompanhá-las e controlá-las até que os resultados mostrem que você pode confiar nas pessoas.