Pela primeira vez na história, o Poder Legislativo de Faxinal contará com sede própria. O anúncio foi feito pelo presidente da Casa, Sueder Martins de Souza (MDB), durante a sessão ordinária desta segunda-feira (foto). A conquista se deu a partir de acordo firmado com o Poder Executivo, que doou imóvel para sediar as novas instalações. Em contrapartida, o Legislativo fará a devolução de R$ 500 mil ao Executivo, fruto das economias realizadas no decorrer do ano de 2023. O Projeto de Lei que autoriza o Executivo a doar imóvel de sua propriedade ao Poder Legislativo foi aprovado nesta segunda-feira. O imóvel possui terreno de 600m² e está localizado na Rua São Paulo, onde funcionava a Secretaria Municipal de Educação.
Indefinição no MDB
O deputado estadual Anibelli Neto, presidente estadual do MDB, disse nesta quinta-feira em Apucarana que o partido ainda não definiu se terá candidato próprio ou não para prefeito em Apucarana nas eleições do ano que vem. Segundo ele, ainda há muita água para rolar até as eleições de 2024. Ele salienta que o MDB continua no mesmo grupo político até então comandado pelo ex-prefeito, secretário estadual da Saúde e deputado federal licenciado Beto Preto, assim como do atual prefeito Junior da Femac. “Eu, particularmente, sou amigo dos dois”, afirma o deputado, que é aliado ao governo de Ratinho Junior (PSD).
Doze anos do PSD
Partido do governador Ratinho Junior e do vice Darci Piana, o PSD completou 12 anos neste dia 27 como o maior do Paraná. São oito deputados federais, 16 estaduais, 128 prefeitos (15 mulheres), 127 vice-prefeitos e 656 vereadores. Para a eleição de 2024, o partido projeta crescer no mínimo 20% para chegar em 2026 com força visando a disputa pelo governo do Estado, para deputados federais, estaduais e senador. O PSD tem 401.975 filiados no Brasil, dois governadores, 15 senadores, 38 deputados federais, 78 estaduais, 649 prefeitos, 508 vice-prefeitos e 5.624 vereadores.
Acusação contra Moro
Documentos até então sob sigilo na 13ª vara de Curitiba revelam que Sérgio Moro corroborou um acordo de colaboração premiada que previa grampear, monitorar e levantar provas contra colegas da magistratura paranaense que tinham foro privilegiado e estavam fora, por força de lei, do alcance dele como juiz federal. O acordo teria sido celebrado em dezembro de 2004, e pessoalmente supervisionado, checado e monitorado por Moro ao longo de anos, conforme revela o delator, o ex-deputado estadual Tony Garcia. O hoje senador diz que a acusação é infundada e que não existem gravações de pessoas com foro no processo.
Ministro rebate petista
O ministro decano do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, afirmou nesta quinta que a Justiça Eleitoral não foi uma invenção de magistrados ávidos por protagonismo. A declaração, dada durante a cerimônia de posse do novo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, é uma reação à fala feita pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendendo o fim da instituição. “Justiça eleitoral não foi uma invenção de magistrados ávidos por protagonismo, foi, isso sim, a solução construída pela classe política para superar o Estado de absoluta falta de confiança no sistema eleitoral”, disse.