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Leilão movimenta lideranças políticas

Da Redação

| Edição de 12 de dezembro de 2024 | Atualizado em 12 de dezembro de 2024

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O leilão do lote 3 da privatização das rodovias federais que cortam o Paraná, realizado nesta quinta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo, foi dos mais concorridos. Não só pela disputa entre as quatro empresas participantes do certame, como também pela presença de inúmeras lideranças políticas do Estado, como o governador Ratinho Junior, o vice Darci Piana, secretários estaduais, entre os quais o apucaranense Beto Preto, deputados e até prefeitos eleitos da região, como Tiago Amaral, de Londrina, Rodolfo Mota, de Apucarana e a prefeita reeleita de Mandaguari, Ivonéia Furtado. O leilão foi vencido pela CCR que já administrou o trecho Apucarana-Curitiba por 25 anos, através de uma das empresas do grupo, a Rodonorte. No lote 3 está incluso o contorno leste de Apucarana, com 14 quilômetros de extensão.

Diplomação animada

Até aqui a diplomação mais animada de prefeitos e vereadores eleitos da região, aconteceu ontem na Comarca de Arapongas, que abrange os municípios de Arapongas e Sabáudia. A animação era tanta que houve até fogos de artifício ao fim da cerimônia. O mais animado entre os presentes não era nenhum dos diplomados, mas o atual prefeito de Arapongas, Sergio Onofre, orgulhoso por eleger seu sobrinho Rafael Cita para comandar o município a partir de 2025, bem como feliz pela diplomação de seu amigo Edson Hugo Manueira, que volta a administrar o município de Sabáudia. Vitória dupla de Sergio Onofre que já engraxa as chuteiras para entrar em campo em 2026 como candidato a deputado estadual. Até lá, no entanto, pode ocupar algum cargo a convite do governador Ratinho Junior.

Angústia nos corredores

Funcionários comissionados e até mesmo os efetivos da Câmara Municipal de Apucarana não escondem a angústia que toma conta deles por conta da eleição do novo presidente de Casa. Os comissionados nomeados pelos vereadores não reeleitos estão cientes que poderão ser dispensados antes do término do período legislativo, enquanto os efetivos não sabem se permanecem na função que ocupam, alguns em cargos de chefia, ou se serão removidos para outros setores, sem que haja desvio de função. Tudo vai depender de quem vai comandar a Câmara Municipal no próximo biênio, 2025/2026. Até mesmo os servidores mais antigos da Casa estão ansiosos e se negam a dizer quem é o candidato preferido deles, com receio do que possa lhes acontecer, a depender de quem for o escolhido.

Mudanças na comunicação?

O prefeito eleito de Apucarana, Rodolfo Mota, já antecipou que pode extinguir a Secretaria de Comunicação Social e concentrar no gabinete toda publicidade institucional da Prefeitura. Mas vai ter um subscretário de comunicação, no caso o jornalista e radialista Ely Macedo. Dias destes, Ely fez uma visita à Secretaria de Comunicação e teria deixado os funcionários comissionados em polvorosa, ao revelar que nenhum deles deve permanecer na futura administração. Sobrou até um recado curto e grosso para os fotógrafos efetivos: a carga horária deles vai aumentar, para que possam cobrir todos eventos da Prefeitura, independente de dia e hora. Hoje, em regra, os fotógrafos já cumprem a jornada de trabalho de 8 horas diárias.

Disputa acirrada

Com dois vereadores reeleitos, sete novatos e cinco deles de coligações adversárias, a disputa pela presidência da Câmara Municipal de Jandaia do Sul promete pegar fogo. O MDB, do prefeito eleito Ditão Pupio, elegeu dois vereadores, entre os quais Adriana Jaime, a preferida do prefeito para presidir o Legislativo. Mas ela enfrenta a concorrência de Michel Enfermeiro, do Podemos, o vereador mais votado em outubro, e do vereador reeleito Fabiano Goulart (PSD). Com a divisão acentuada, nenhum grupo político tem força sozinho de fazer o presidente, até porque a composição do novo Legislativo jandaiense virou uma verdadeira colcha de retalhos pelas cadeiras que vão ser ocupadas por vereadores das mais diferentes coligações partidárias.