Eleição
Três temas serão discutidos nesta eleição de prefeito: saúde, segurança e a parte financeira da prefeitura. O novo prefeito irá receber uma prefeitura com mais de 90% do orçamento comprometido, com uma saúde sucateada e a segurança fervendo. Os eleitores terão que analisar quem tem condição de tocar essa prefeitura: o mais preparado, os apoios, possibilidades de sucesso e, principalmente, capacidade para gerir um orçamento de R$ 3 bilhões em quatro anos.
R$ 1,2 bilhão
É o que novo prefeito vai gastar somente com folha de pagamento em 4 anos de mandato. A folha de pagamento, que passa de 20 milhões por mês hoje, mais décimo terceiro e férias, podendo chegar a 25 milhões por mês. Isso fora os reajustes obrigatórios nos próximos quatro anos. Ou novo prefeito entra cortando privilégios de FGs 100% e os muitos cargos de confiança, ou não terá dinheiro para fazer investimentos em obras de infraestrutura.
Segurança
Será tema de discussão na campanha eleitoral. A cidade vive um clima de guerra nos bairros, assassinatos, brigas violentas e a segurança sem poder de reação. A Guarda Civil Municipal de Apucarana tem cerca 30 guardas desarmados, que atende com viaturas improvisadas Ford Ka. Em alguns lugares da cidade não podem nem entrar, a Polícia Civil e a Polícia Militar com efetivos pequenos. Para medir a segurança da cidade é só dar uma volta e ver o grande número de cercas elétricas, alarmes e câmeras espalhadas nas residências.
Saúde
Outro desafio do novo prefeito será a saúde, hoje totalmente sem gestão. Falta tudo: remédios, exames, consultas de especialistas, novas UPAs e o Hospital Apucarana, que ficará pronto para colocar para funcionar. A saúde precisa de um gestor capacitado, gente que entende de saúde e que tenha sensibilidade para entender o sofrimento da população.
Câmara dividida
A próxima Câmara Municipal terá onze vereadores de onze partidos diferentes. Será uma Câmara diferente, com pequenos grupos, que o novo prefeito terá que unir e conquistar o apoio da casa. Na presidência pode ter um nome experiente. Bertoli, Deco e Molina, caso ganhem as eleições, serão os candidatos à presidência.