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Bolsa volta a bater recorde e alcança marca de 154 mil pontos

(via Agência Brasil)

| Edição de 07 de novembro de 2025 | Atualizado em 07 de novembro de 2025

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Após um dia de oscilações, a bolsa de valores voltou a surpreender, atingindo um novo recorde ao alcançar a marca inédita de 154 mil pontos. Simultaneamente, o dólar recuou pela terceira vez consecutiva, fechando no menor valor registrado em um mês.

O índice Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou a sexta-feira (7) em 154.063 pontos, marcando uma alta de 0,47%. Durante a manhã, o índice chegou a cair 0,6% por volta das 11h32, mas se recuperou à tarde, impulsionado principalmente pelas ações da Petrobras, que foram as mais negociadas do dia.

Essa foi a 13ª alta consecutiva do Ibovespa, estabelecendo o 10º recorde seguido da bolsa brasileira. No acumulado da semana, o Ibovespa registrou ganhos de 3,02% e, em 2025, já soma uma valorização de 28,08%. A atual sequência de altas só é superada pelas 15 valorizações consecutivas observadas em maio e junho de 1994, pouco antes da implementação do Plano Real.

Os investidores reagiram positivamente aos resultados divulgados pela Petrobras, que anunciou um lucro de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre, além da distribuição de R$ 12,16 bilhões em dividendos. As ações ordinárias da estatal, que conferem direito a voto em assembleias de acionistas, valorizaram 4,83% nesta sexta-feira, enquanto os papéis preferenciais, que têm preferência na distribuição de dividendos, subiram 3,77%.

Câmbio

No mercado de câmbio, o dia também foi de alívio. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,336, registrando uma queda de R$ 0,012 (0,22%). Durante a manhã, a cotação chegou a subir para R$ 5,36, mas caiu nas horas seguintes, fechando próxima da mínima do dia.

Este é o menor valor desde 6 de outubro, com a moeda norte-americana acumulando uma queda de 0,83% na semana. Em novembro, a divisa registra uma baixa de 0,82%, e no acumulado de 2025, a queda é de 13,66%.

Sem grandes notícias externas influenciando o mercado, o câmbio acompanhou a tendência internacional, com o dólar caindo em relação às principais moedas globais.

* Com informações da Reuters



Com informações da Agência Brasil