ECONOMIA

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Brasil amenizará efeitos do tarifaço com novos mercados, diz ministro

(via Agência Brasil)

| Edição de 09 de agosto de 2025 | Atualizado em 09 de agosto de 2025

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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, criticou a combinação de agendas políticas e econômicas nas relações entre Estados Unidos e Brasil, classificando-a como "contraproducente". Durante um evento em Recife, ele destacou que a estratégia dos Estados Unidos de impor tarifas elevadas pode trazer impactos negativos para o emprego, mas assegurou que o Brasil já está se movimentando para mitigar esses efeitos, buscando novos mercados para seus produtos.

Silvio Costa Filho participou do seminário Esfera Infra, onde dividiu a mesa com os ministros das Cidades, Jader Filho, e da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho. Ele enfatizou que a decisão dos EUA foi influenciada por interesses de setores políticos radicais, o que prejudica o Brasil ao afetar milhares de empresas com essa taxação.

Busca por Mercados Alternativos

O ministro destacou que, em menos de oito meses de governo Trump, os Estados Unidos enfrentam recessão, aumento do desemprego e inflação, afetando a economia global. No entanto, ele vê a taxação como uma oportunidade para o Brasil reforçar sua estratégia de explorar mercados alternativos. Segundo Costa Filho, o governo Lula já abriu mais de 390 novos mercados, acelerando parcerias com a Ásia, Europa e outros países.

Jader Filho, ministro das Cidades, expressou esperança de que haja pressão interna nos EUA para revisar suas políticas externas, enquanto Vinícius de Carvalho, da CGU, destacou a suspensão de legislações americanas que puniam empresas por corrupção, contrastando com o avanço brasileiro em governança multilateral e combate à corrupção.

O Brasil, desde o fim da ditadura militar, tem avançado na construção de instituições voltadas à cooperação internacional, baseadas em transparência, supervisão e sancionamento, fortalecendo a participação da sociedade civil e a criação de capacidades estatais.



Com informações da Agência Brasil