ECONOMIA

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Dólar aproxima-se de R$ 5,60 com remessas de empresas ao exterior

(via Agência Brasil)

| Edição de 22 de dezembro de 2025 | Atualizado em 22 de dezembro de 2025

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Em um dia marcado por instabilidades no mercado financeiro, o dólar quase atingiu R$ 5,60, impulsionado pelo aumento das remessas de lucros e dividendos de empresas para o exterior. Enquanto isso, a bolsa registrou uma leve queda, em contraste com as altas observadas nos mercados internacionais.

O dólar comercial fechou esta segunda-feira (22) cotado a R$ 5,584, representando uma alta de R$ 0,055 (+0,99%). A moeda chegou a cair nos primeiros minutos de negociação, mas reverteu a tendência após a abertura dos mercados nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana alcançou o maior patamar desde 31 de julho, quando estava em R$ 5,60. Em dezembro, a divisa acumula alta de 4,67%, mas registra uma queda de 9,64% em 2025.

No mercado de ações, o dia foi de perdas. O índice Ibovespa, da B3, encerrou aos 158.142 pontos, com um recuo de 0,21%, após duas sessões de alta consecutivas.

Mesmo com a aprovação do Orçamento de 2026 pelo Congresso e a arrecadação recorde do governo em novembro, o dólar foi pressionado pelo aumento no envio de lucros e dividendos ao exterior.

Imposto de Renda sobre remessas ao exterior

A partir de 1º de janeiro, as remessas ao exterior estarão sujeitas a um Imposto de Renda (IR) de 10%, assim como o envio de dividendos acima de R$ 50 mil por mês. As grandes empresas estão aproveitando os últimos dias de isenção da legislação atual para transferir recursos ao exterior.

Impacto dos juros futuros na bolsa

Na bolsa de valores, a alta dos juros futuros pressionou as ações da maioria das empresas. Sem indicações claras sobre quando o Banco Central (BC) poderá começar a reduzir a Taxa Selic, seja em janeiro ou março, os juros futuros continuam a subir.

Esse aumento nas taxas estimula a migração de investimentos da bolsa para a renda fixa.

* com informações da Reuters



Com informações da Agência Brasil