O dólar começou o mês de julho em alta, em um cenário marcado pela judicialização do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e pela realização de lucros. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,461, registrando um aumento de R$ 0,027, ou 0,51%. Após um início de dia estável, a cotação subiu consistentemente, atingindo R$ 5,47 no pico, por volta das 15h30.
Movimentações no Mercado de Ações
Enquanto isso, o mercado de ações mostrou-se otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 139.549 pontos, com uma alta de 0,5%, alcançando a terceira melhor marca da história. Este desempenho só foi superado pelos dias 20 e 19 de maio deste ano, quando o índice ultrapassou os 140 mil pontos.
Impacto do IOF no Câmbio
A decisão do governo de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar manter o decreto que elevou o IOF também influenciou o câmbio. O mercado financeiro, que apoia a derrubada do decreto, reagiu à medida, contribuindo para a pressão sobre o dólar.
Fatores Externos e Realização de Lucros
Além das questões internas, fatores externos também impactaram o câmbio. Dados mistos da economia dos Estados Unidos, com produção industrial dentro do esperado e criação de empregos acima do previsto, fizeram o dólar subir frente a moedas de países emergentes. A realização de lucros por investidores, que aproveitaram a cotação mais baixa para comprar dólares, também pressionou a moeda.
Declaração do Federal Reserve
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, adicionou tensão ao mercado global ao afirmar que o Fed teria iniciado a redução de juros nos Estados Unidos, não fosse a política tarifária do então presidente Donald Trump. Essa declaração sinalizou uma postura cautelosa da autoridade monetária norte-americana para os próximos meses.
*Com informações da Reuters
Com informações da Agência Brasil