ECONOMIA

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Dólar sobe para R$ 5,52 e alcança maior valor em quatro meses

(via Agência Brasil)

| Edição de 17 de dezembro de 2025 | Atualizado em 17 de dezembro de 2025

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Em um cenário de instabilidade no mercado financeiro, o dólar superou a marca de R$ 5,50, algo que não acontecia desde outubro, alcançando o maior valor desde o início de agosto. A bolsa de valores também registrou queda, aproximando-se dos 157 mil pontos.

O dólar comercial fechou esta quarta-feira (17) cotado a R$ 5,522, com um aumento de R$ 0,06, ou 1,09%. Durante toda a sessão, a moeda operou em alta, atingindo R$ 5,53 no pico do dia, por volta das 14h.

Em alta pela quarta vez consecutiva, a moeda norte-americana fechou no maior valor desde 1º de agosto. Em dezembro, a divisa acumula alta de 3,5%, mas registra queda de 10,63% em 2025.

Mercado de Ações em Queda

O mercado de ações também enfrentou uma sessão turbulenta. O índice Ibovespa, da B3, encerrou aos 157.327 pontos, com uma queda de 0,79%. Esta foi a segunda queda consecutiva do indicador.

Influências Internas e Externas

Assim como nos últimos dias, tanto fatores internos quanto externos influenciaram o mercado financeiro. No cenário internacional, o dólar teve uma leve alta frente às principais moedas em meio a incertezas sobre os juros nos Estados Unidos, após o país criar mais empregos do que o previsto em novembro.

Impactos do Cenário Político e Econômico Brasileiro

Entretanto, o clima político e econômico brasileiro teve um peso maior nas negociações. As discussões em torno das pré-candidaturas às eleições presidenciais do próximo ano pressionaram o mercado, além da incerteza sobre o início da redução da Taxa Selic pelo Banco Central (BC).

A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na terça-feira (16), não esclareceu quando o BC começará a reduzir a Selic. Juros altos incentivam a migração de investimentos da bolsa para a renda fixa.

Pressões no Câmbio

No câmbio, as remessas de lucros de filiais de empresas estrangeiras para outros países, comuns no final do ano, aumentam a demanda por dólares, pressionando a cotação.

*Com informações da Reuters



Com informações da Agência Brasil