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Petrobras diz que Ibama supervisiona simulado na margem equatorial

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil (via Agência Brasil)

| Edição de 04 de novembro de 2022 | Atualizado em 06 de novembro de 2022
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O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges, disse hoje (4) que a estatal está cumprindo todas as condições estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a realização de um simulado na área da margem equatorial brasileira, que engloba as bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão/Barreirinhas e Potiguar.

O trabalho, segundo o diretor, acontece desde que o processo de licenciamento ambiental para o bloco foi transferido para a empresa, em janeiro de 2021, quando assumiu sua totalidade. O bloco está situado entre os estados do Amapá e Pará.

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A margem equatorial brasileira terá oito poços, dos quais seis poços serão na linha divisória com a Guiana Francesa. Durante o simulado, previsto para dezembro próximo, serão testados o plano de emergência da unidade de perfuração, bem como o atendimento aos requisitos do processo de licenciamento. A operação é supervisionada pelo Ibama e constitui pré-requisito para a emissão da licença de operação de perfuração.

A sonda de perfuração deve seguir para o Amapá já neste fim de semana, com chegada prevista por volta até 17 de novembro. Participarão cinco embarcações de grande porte, três helicópteros, sendo um de resgate aeromédico, envolvendo cerca de 450 pessoas.

“Tudo para que se dê um exemplo de acidente onde possa ter vazamento de óleo. Os recursos são realmente usados para comprovar a efetividade do nosso plano de contingência”, disse.

Cumprida essa etapa do simulado, Fernando Borges disse que a expectativa é ter a licença e dar sequência à perfuração na margem equatorial. “É um desafio bastante grande em termos de lâmina d’água um pouco maior que 2,5 mil metros e onde a gente deposita toda a expectativa de se abrir uma nova fronteira exploratória”.

A partir do uso das tecnologias de ponta, ele acredita que se poderá minimizar a interferência no meio ambiente em termos da quantidade de poços, gerando recursos e desenvolvimento para a região.