Os comerciantes da famosa Rua 25 de Março, em São Paulo, emitiram um comunicado destacando que a presença de produtos piratas na região é um problema pontual e que as autoridades competentes realizam fiscalizações contínuas para combater essa prática. A União dos Lojistas da 25 de Março enfatizou que a maioria dos lojistas opera de maneira legal e transparente, e que os produtos vendidos na área são majoritariamente importados da China, sem qualquer ligação com os Estados Unidos.
Os lojistas também ressaltaram que a Rua 25 de Março é um dos maiores centros comerciais do Brasil, abrigando mais de 3 mil estabelecimentos formais que geram empregos, pagam impostos e oferecem produtos de qualidade para consumidores de todo o país.
Investigação dos EUA
Recentemente, os Estados Unidos anunciaram a abertura de uma investigação sobre práticas comerciais do Brasil, focando no sistema de pagamentos Pix e na Rua 25 de Março. O governo dos EUA busca entender se o Brasil impõe restrições que possam prejudicar o comércio estadunidense, especialmente em relação ao comércio digital e serviços de pagamento eletrônico. A Rua 25 de Março foi apontada como um mercado de pirataria de longa data, apesar das operações policiais frequentes.
Esforços no Combate à Pirataria
De acordo com o Anuário da Falsificação da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025, foram realizadas 1.587 operações pelas polícias Civil, Federal, Rodoviária Federal e pela Receita Federal para combater a pirataria. Essas atividades ilegais resultaram em um prejuízo estimado de R$ 471 bilhões para o país, considerando perdas de arrecadação tributária e de faturamento das indústrias legalmente estabelecidas.
Com informações da Agência Brasil